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Barroso desafia Merkel e pede rápida expansão do fundo

florindo

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O presidente da Comissão Europeia apelou hoje a um aumento da capacidade real de financiamento do fundo já no início de Fevereiro.

A posição de Durão Barroso vai contra a opinião de vários Estados-membros, nomeadamente a Alemanha e a França, que rejeitaram uma decisão sobre alterações do fundo europeu de estabilização financeira.

"A Comissão Europeia está pronta a responder a estas questões a 4 de Fevereiro", quando os líderes europeus se reunirem em Bruxelas para discutir temas relacionados com Energia e Inovação, declarou Durão Barroso questionado por um eurodeputado durante o período de perguntas ao presidente da Comissão Europeia da sessão plenária do Parlamento Europeu.

O presidente da Comissão Europeia precisou que não quer um aumento do "limiar" do fundo, mas sim da sua capacidade de financiamento real.

"A Comissão Europeia não precisa da autorização dos Estados-membros para exprimir a sua posição", disse Durão Barroso, acrescentando que a proposta de Bruxelas seguiu as orientações da última reunião de chefes de Estado e Governo da UE que se mostraram dispostos a fazer tudo para defender o Euro.

Na mesma ocasião, o presidente da Comissão Europeia frisou que é "o mínimo que podemos e devemos fazer é aumentar a capacidade de financiamento do fundo", o que "deve ser concretizado mais depressa do que devagar".

Os países membros da Zona Euro estão a tentar chegar a um acordo para reforçar a capacidade efectiva de resgate do fundo europeu de estabilização financeira.

Apesar da parte assegurada pelos países europeus ter uma dotação de 440 mil milhões de euros, o fundo apenas pode garantir resgates até cerca de 250 mil milhões, pois uma parte importante serve para garantir condições atractivas para os empréstimos a fazer eventualmente.

Uma das questões que os ministros discutiram foi a forma de aumentar a capacidade efectiva dos empréstimos de 250 mil milhões de euros para 440 mil milhões.

A proposta de acelerar uma decisão sobre a questão foi criticada pela Alemanha que acusou Durão Barroso de estar a fazer propostas sem se concertar previamente com os Estados-membros.

Os 27 também estão a ponderar sobre a flexibilização do fundo, o que iria permitir a sua utilização noutras condições para além das estipuladas aquando da sua criação, por exemplo para comprar dívida pública.

O mecanismo global do fundo de resgate conta ainda com 60 mil milhões de euros da Comissão Europeia e 250 mil milhões do Fundo Monetário Internacional (FMI) o que significa um montante total de 750 mil milhões.

Económico com Lusa
 
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