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O director-geral dos Serviços Prisionais ordenou uma vistoria a todas as algemas, depois de na terça-feira uma deficiência naquele material ter facilitado a fuga de dois reclusos quando iam ser interrogados pelo Ministério Público.
Rui Sá Gomes anunciou a vistoria aos deputados da Primeira Comissão Parlamentar, adiantando que, paralelamente, o incidente com os dois presos preventivos que continuam a monte está a ser alvo de um inquérito por parte do Ministério Público (MP).
O incidente ocorreu na terça-feira, quando três arguidos, em prisão preventiva, foram conduzidos às instalações do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) por elementos da Guarda Prisional, para serem interrogados.
Segundo fonte policial, a fuga dos reclusos verificou-se cerca das 15.10 horas quando a porta da carrinha celular foi aberta e um dos guardas prisionais foi atingido na cara com um gás, que se presume ser gás pimenta.
Os dois reclusos, detidos no Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL), lograram assim pôr-se em fuga e furtar um automóvel, que entretanto foi localizado, já sem os ocupantes.
O director dos Serviços Prisionais admitiu que as algemas colocadas num dos detidos "tinha uma deficiência".
"Experimentei aquelas algemas e consegui abri-las com simplicidade, pelo que determinei uma vistoria a todas as algemas para saber se há mais naquelas condições", disse Rui Sá Gomes.
O director admitiu contudo desconhecer como o recluso as conseguiu abrir, lembrando que este foi revistado antes da entrada na carrinha celular.
"Três arguidos iam ser conduzidos ao Ministério Público e todos iam algemados com as mãos à frente. Quando os três guardas prisionais abriram a porta da carrinha celular, um deles estava sem algemas e atirou gás para os olhos de um guarda. Dois fugiram e foram perseguidos, mas não os conseguiram apanhar", explicou.
Rui Sá Gomes adiantou que no mesmo dia foi ouvido o arguido que não fugiu e hoje serão ouvidos os guardas prisionais.
Os dois reclusos haviam sido detidos por crimes relacionados com tráfico de droga, disse à Lusa fonte policial.
Jornal de Notícias
Rui Sá Gomes anunciou a vistoria aos deputados da Primeira Comissão Parlamentar, adiantando que, paralelamente, o incidente com os dois presos preventivos que continuam a monte está a ser alvo de um inquérito por parte do Ministério Público (MP).
O incidente ocorreu na terça-feira, quando três arguidos, em prisão preventiva, foram conduzidos às instalações do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) por elementos da Guarda Prisional, para serem interrogados.
Segundo fonte policial, a fuga dos reclusos verificou-se cerca das 15.10 horas quando a porta da carrinha celular foi aberta e um dos guardas prisionais foi atingido na cara com um gás, que se presume ser gás pimenta.
Os dois reclusos, detidos no Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL), lograram assim pôr-se em fuga e furtar um automóvel, que entretanto foi localizado, já sem os ocupantes.
O director dos Serviços Prisionais admitiu que as algemas colocadas num dos detidos "tinha uma deficiência".
"Experimentei aquelas algemas e consegui abri-las com simplicidade, pelo que determinei uma vistoria a todas as algemas para saber se há mais naquelas condições", disse Rui Sá Gomes.
O director admitiu contudo desconhecer como o recluso as conseguiu abrir, lembrando que este foi revistado antes da entrada na carrinha celular.
"Três arguidos iam ser conduzidos ao Ministério Público e todos iam algemados com as mãos à frente. Quando os três guardas prisionais abriram a porta da carrinha celular, um deles estava sem algemas e atirou gás para os olhos de um guarda. Dois fugiram e foram perseguidos, mas não os conseguiram apanhar", explicou.
Rui Sá Gomes adiantou que no mesmo dia foi ouvido o arguido que não fugiu e hoje serão ouvidos os guardas prisionais.
Os dois reclusos haviam sido detidos por crimes relacionados com tráfico de droga, disse à Lusa fonte policial.
Jornal de Notícias