• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Cavaco diz que "país não aguenta governo de gestão"

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,987
Gostos Recebidos
347
Cavaco Silva defendeu hoje, quarta-feira, que "o país não aguenta um governo de gestão". Embora recordando que, a partir de Março, o presidente "reganha a possibilidade" de usar "a bomba atómica" da dissolução do Parlamento, garantiu não ter "apetite" para usá-la.

Questionado sobre uma eventual dissolução da Assembleia da República, o candidato a Belém destacou que "não pode ser dissolvida nos primeiros 6 meses de vida nem nos últimos 6 meses do presidente da República, por isso, tenho sublinhado a necessidade de evitar uma crise politica. Qualquer crise política ia redundar num governo de gestão. E o país não aguenta um governo de gestão".

A situação financeira e económica é demasiado complexa e "só a partir de 9 de Março é que o presidente reganha a possibilidade de utilizar esta bomba atómica", acrescentou. Porém, disse ter "pouco apetite para a utilizar", justificando que é defensor da "estabilidade política".

Em Viseu, o líder do PSD, Passos Coelho, juntou-se à arruada que teve início no Rossio, naquela que foi a segunda aparição ao lado do candidato presidencial. Disse acreditar que o presidente da República tudo fará em consciência tendo em conta as circunstâncias que ocorrerem. "Não estamos em campanha para fazer aproveitamente partidário", defendeu, depois de na sua primeira presença na campanha, em Vila Real, ter afirmado que não estava à espera de eleger um presidente para colocar o PSD no Governo.

"Não estamos em campanha para fazer aproveitamento partidário", disse, recusando fazer destas eleições umas "primárias" das legislativas. E não faz "cenários" de dissolução ou crise política.

Cavaco Silva pronunciou-se novamente sobre a detenção de dirigentes sindicais durante um protesto junto à residência oficial do primeiro-ministro e aproveitou para se demarcar do governo após dias de críticas ao Executivo. "Em tudo o que tem a ver com a segurança tenho que confiar que o governo e as forças de segurança actuem no respeito pela lei", respondeu. E alegando ter "uma atitude responsável" disse não poder estar a pronunciar-se "sobre matérias da competência do governo".

Jornal de Notícias
 
Topo