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Remoção de passadiço inactivo destruiu dunas protegidas em Gaia

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RoterTeufel

Visitante
Remoção de passadiço inactivo destruiu dunas protegidas em Gaia

Uma grande extensão de duna primária foi destruída durante a obra de remoção de um troço de passadiço, em Gaia. Ambientalistas criticam e pedem intervenção rápida. O Parque Biológico, responsável pela obra, diz que a Natureza se regenerará rapidamente.

Um sulco com vários metros de largura rasga a duna primária ao longo de cerca de 500 metros sendo vísiveis as marcas de pneus de uma rectroescavadora que foi usada nos trabalhos de desmantelamento e remoção do troço de passadiço, entre a Granja e Espinho, realizados entre o final do ano passado e o princípio deste.

A duna consolidada e toda a vegetação foram arrasadas, tornando-se um espectáculo chocante para os milhares de pessoas que disfrutam do passadiço.

Nos cerca de 15 quilómetros de passadiço, construídos pela Autarquia ao longo do litoral de Vila Nova de Gaia, estão espalhados numerosos cartazes apelando à preservação destes ecossistemas extremamente sensíveis, que são também fundamentais para travar o avanço do mar.

"Não pise as dunas nem a sua vegetação", "Não caminhe pelas dunas", "Não danifique as plantas", são a lgumas das mensagens que tornam ainda mais incompreensível a intervenção da recém-criada empresa municipal Águas e Parque Biológico de Gaia, EEM.

Nuno Oliveira, administrador desta empresa, e director do Parque Biológico de Gaia, que gere este tipo de intervenções, entende que "não é bonito" de ver o resultado da obra, mas trata-se do "preço que é preciso pagar para ter o passadiço".


J.Noticias
 
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