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Detidos dois suspeitos da morte de Aurélio Palha

florindo

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Dois suspeitos de envolvimento na morte do empresário Aurélio Palha, em Agosto de 2007, foram ontem, quarta-feira, detidos por ordem da equipa do Ministério Público que investiga os casos "Noite Branca". Duas novas testemunhas são protegidas pela polícia 24 horas por dia.

Um dos suspeitos é Miguel "Palavrinhas", já arguido do caso, tendo sido inclusivamente detidos em Maio do ano passado, mas libertado por decisão do juiz. Agora, os investigadores pretendem um agravamento das medidas de coacção, no interrogatório marcado para hoje no Tribunal de Instrução Criminal do Porto.

Detido foi ainda Augusto Soares, de 31 anos e conhecido como primo de Bruno "Pidá", o líder do grupo da Ribeira, também indiciado pelo homicídio de Aurélio Palha, na altura dono da discoteca "Chic", no Porto. Este suspeito - que já tinha sido ouvido como testemunha - foi detido ontem de manhã, à saída do seu trabalho, num armazém. Será também interrogado por juiz. Aumenta assim o rol de suspeitos do homicídio de Palha, que já incluía "Pidá", Mauro, Fernando "Beckham", Ângelo "Tiné" e "Leitinhos".

Para as detenções de ontem foram fulcrais os depoimentos de duas testemunhas que o MP já colocou sob protecção policial. Trata-se de um outro "primo" de Bruno "Pidá", que terá estado com os demais suspeitos numa reunião ocorrida pouco antes de rumarem até à zona industrial do Porto, onde dispararam sobre Palha e o segurança Berto "Maluco" - falhando o alvo quanto a este. O objectivo inicial seria um confronto na discoteca "Sublime" com os irmãos Correia, seguranças com quem estavam em quezílias.

Segundo soube o JN, outra testemunha será uma pessoa que também teve conhecimento daquele encontro preparatório do ataque, numa casa no Carvalhido, Porto, e residente naquela zona.

Estas testemunhas irão hoje prestar declarações perante o juiz do Tribunal de Instrução Criminal, em depoimentos para "memória futura". Uma diligência destinada a dispensar a repetição de depoimentos num futuro julgamento e que será realizada sem a presença dos arguidos.

Na referida reunião, estariam vários participantes no crime e que já estiveram envolvidos no homicídio do segurança Ilídio Correia, em, Novembro de 2007.

Jornal de Notícias
 

florindo

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Testemunha denuncia atiradores e carros na morte de Aurélio

Uma nova testemunha-chave do caso Noite Branca - um primo de Bruno "Pidá" - denunciou a participação de um total de sete viaturas nos factos de Agosto de 2007 que terminaram com a morte do empresário Aurélio Palha.

Vai depor hoje para "memória futura". Uma nova testemunha-chave do caso Noite Branca - um primo de Bruno "Pidá" - denunciou a participação de um total de sete viaturas nos factos de Agosto de 2007 que terminaram com a morte do empresário Aurélio Palha. Vai depor hoje para "memória futura".

Inquirido pelos encarregados da investigação de vários casos de violência na noite do Porto, Cláudio apontou as marcas das viaturas: quatro Mercedes, um BMW, um Audi e um Citroën. E disse também os nomes dos condutores e atiradores contra o então dono da discoteca "Chic" e o segurança Alberto Ferreira, conhecido como "Berto Maluco".

Todos eles terão participado numa reunião ocorrida pouco tempo antes, destinada alegadamente a preparar um ataque à discoteca Sublime, na zona industrial do Porto, controlada pelos rivais irmãos Correia. Como no caminho foram encontrados aqueles indivíduos, o grupo resolveu disparar.

O relato do familiar por afinidade do líder do grupo da Ribeira - preso preventivamente e já condenado a 24 anos de prisão, pela morte de Ilídio Correia - coincidirá com a descrição efectuada à Polícia Judiciária do Porto por "Berto Maluco", que escapou ileso aos tiros.

E serviu para sustentar as detenções anteontem efectuadas de Augusto Soares (outro primo de "Pidá") e Miguel "Palavrinhas", pela segunda vez, a fim de aplicar medidas de coacção privativas da liberdade.

Estes dois arguidos detidos foram ontem identificados no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, mas só hoje serão interrogados. Tudo tem a ver com o presumível envolvimento no homicídio de Aurélio Palha, que tem vários suspeitos.

No mesmo tribunal estava prevista, para ontem à tarde, a prestação de depoimentos para "memória futura" - destinados a ser utilizados num futuro julgamento - do outro primo de Bruno "Pidá", que se encontra sob estatuto de testemunha protegida.

Mas Cláudio - que também esteve num dos carros que mencionou aos investigadores de onde saíram disparos - recusou iniciar o seu depoimento. Disse que só o fará no dia de hoje, na presença do seu advogado.

Assim, ontem só depôs, para memória futura, um vizinho da casa, na zona do Carvalhido, no Porto, onde decorreu a reunião preparatória do atentado aos irmãos Correia. Disse ter ouvido barulho de cadeiras. O depoimento foi justificado pelo facto de a testemunha sofrer de diabetes, o que foi contestado pelos defensores dos arguidos: tal doença não será impeditiva de prestar declarações em julgamento futuro.

Por outro lado, João Peres e Luís Vaz Teixeira, advogados de "Palavrinhas" e Bruno "Pidá", tentaram impedir a realização da diligência. Alegaram que tanto a juíza como a procuradora do Ministério Público Helena Fazenda devem considerar-se impedidas nos termos legais, por estar em causa uma inquirição que deve decorrer sob as regras do julgamento. Foi-lhes negada razão, mas anunciaram recurso para a Relação do Porto.

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