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MP abre cofre em Caixa Agrícola de Olhão

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O Ministério Público fez ontem, quarta-feira, uma nova busca na Caixa de Crédito Agrícola de Moncarapacho (Olhão), num dos 16 processos-crime nascidos do caso BPN, para abrir o cofre de uma empresa do arguido Carlos Marques, que está em prisão preventiva.

A mesma agência fora um dos alvos de meia centena de buscas, em Outubro, mas o trabalho dos investigadores do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) ficou incompleto. Como lhes faltava a chave do titular do cofre (a outra era do banco) e decidiram não arrombá-lo, selaram-no. Ontem, já com ambas as chaves, abriram-no.

Mas o que foi encontrado lá dentro não é muito útil para a investigação. A busca, acompanhada pelo juiz Carlos Alexandre, demorou cerca de uma hora.
Ainda assim, uma fonte judicial disse ao JN que a investigação está a correr bem. A equipa do procurador Jorge Rosário Teixeira, que já constituiu nove arguidos, entre os quais o vereador de Sintra Luís Duque, investiga prejuízos causados ao BPN de
cerca de 100 milhões de euros. Carlos Marques é um dos principais suspeitos. Empresário dos ramos automóvel e imobiliário, terá sido um "testa-de-ferro" do ex-presidente do BPN, Oliveira Costa.

Este banco perdeu os referidos 100 milhões por via de empréstimos que concedia mediante garantias sobrevalorizadas - nomeadamente, terrenos - e que não foram pagos. Um esquema que também terá atingido a Caixa Agrícola, num montante que não foi possível apurar.

Marques assumia, nomeadamente, o papel de avalista, nos empréstimos. Em Outubro, foi um dos três arguidos detidos, e ficaria mesmo preso, apesar de obrigado a prestar caução de um milhão de euros. O DCIAP apreendeu-lhe automóveis desportivos e um iate, depois de congelar mais de 15 milhões de euros, em contas portuguesas e suíças.

Jornal de Notícias
 
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