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O défice do subsector Estado atingiu os 14.249 milhões de euros no final de 2010, superando em 192 milhões de euros o valor registado em 2009, apontam os dados da Direcção-Geral do Orçamento hoje, quinta-feira, divulgados.
A contribuir para o défice do subsector Estado está um aumento de 3,7% da despesa total deste subsector no entre Janeiro e Dezembro, face ao valor registado em igual período de 2009, correspondente a um aumento de 1783 milhões de euros.
As Finanças sublinham que a evolução do saldo global do subsector Estado "encontra-se influenciada pelo facto de a despesa de 2010 incluir o montante de 1.001 milhões de euros associado à regularização de responsabilidades financeiras pelo pagamento de dois submarinos".
A despesa deste subsector em 2010 foi de 50.556 milhões de euros, tendo em 2009 fechado nos 48.773 milhões.
A receita cresceu 4,6% em 2010, face a 2009, correspondente a um aumento de 1.591 milhões de euros, terminando o ano nos 36.307 milhões de euros, quando em 2009 havia fechado nos 34.716 milhões de euros.
O conjunto dos Serviços e Fundos Autónomos (SFA) incluídos na Administração Central o saldo foi positivo em 2.262 milhões de euros em 2010, mais 1.516 milhões de euros do que o saldo, também ele positivo, registado em 2009, quando se fixou em 746 milhões de euros.
Destes serviços do Estado dotados de autonomia administrativa e financeira, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) surge no entanto com um registo negativo face ao valor global.
O SNS apresentou em 2010 um défice de 38 milhões de euros, quando há um ano atrás apresentava um saldo positivo de 238 milhões de euros, influenciado por um crescimento da despesa na ordem dos 10,3%, tendo a receita crescido, mas em menor grau, ficando-se pelos 6,8%.
A Segurança Social termina 2010 com melhor registo que em 2009, apresentando um saldo positivo de 651 milhões de euros, de 579 milhões de euros, influenciado por um maior crescimento da receita (4,3%) face ao que foi o crescimento da despesa (4,1%) deste subsector.
Os subsectores da Administração Regional e da Administração local ainda apresentam apenas dados relativos ao acumulado de Janeiro até Setembro de 2010.
Juntando os saldos dos subsectores Estado, SFA e Segurança Social (os que já têm valores disponiveis para o final do ano), este cálculo dá um défice de 11.335 milhões de euros, o que, nota o documento, representa uma melhoria de 1.397 face ao período hómologo.
Os valores apresentados na síntese de execução orçamental divulgados hoje, quinta-feira, são calculados na óptica da contabilidade pública, sendo a óptica da contabilidade nacional é a utilizada por Bruxelas para o cálculo do défice orçamental, faltando consolidar ainda algumas entidades que entram apenas no cálculo na óptica da contabilidade nacional.
Jornal de Notícias
A contribuir para o défice do subsector Estado está um aumento de 3,7% da despesa total deste subsector no entre Janeiro e Dezembro, face ao valor registado em igual período de 2009, correspondente a um aumento de 1783 milhões de euros.
As Finanças sublinham que a evolução do saldo global do subsector Estado "encontra-se influenciada pelo facto de a despesa de 2010 incluir o montante de 1.001 milhões de euros associado à regularização de responsabilidades financeiras pelo pagamento de dois submarinos".
A despesa deste subsector em 2010 foi de 50.556 milhões de euros, tendo em 2009 fechado nos 48.773 milhões.
A receita cresceu 4,6% em 2010, face a 2009, correspondente a um aumento de 1.591 milhões de euros, terminando o ano nos 36.307 milhões de euros, quando em 2009 havia fechado nos 34.716 milhões de euros.
O conjunto dos Serviços e Fundos Autónomos (SFA) incluídos na Administração Central o saldo foi positivo em 2.262 milhões de euros em 2010, mais 1.516 milhões de euros do que o saldo, também ele positivo, registado em 2009, quando se fixou em 746 milhões de euros.
Destes serviços do Estado dotados de autonomia administrativa e financeira, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) surge no entanto com um registo negativo face ao valor global.
O SNS apresentou em 2010 um défice de 38 milhões de euros, quando há um ano atrás apresentava um saldo positivo de 238 milhões de euros, influenciado por um crescimento da despesa na ordem dos 10,3%, tendo a receita crescido, mas em menor grau, ficando-se pelos 6,8%.
A Segurança Social termina 2010 com melhor registo que em 2009, apresentando um saldo positivo de 651 milhões de euros, de 579 milhões de euros, influenciado por um maior crescimento da receita (4,3%) face ao que foi o crescimento da despesa (4,1%) deste subsector.
Os subsectores da Administração Regional e da Administração local ainda apresentam apenas dados relativos ao acumulado de Janeiro até Setembro de 2010.
Juntando os saldos dos subsectores Estado, SFA e Segurança Social (os que já têm valores disponiveis para o final do ano), este cálculo dá um défice de 11.335 milhões de euros, o que, nota o documento, representa uma melhoria de 1.397 face ao período hómologo.
Os valores apresentados na síntese de execução orçamental divulgados hoje, quinta-feira, são calculados na óptica da contabilidade pública, sendo a óptica da contabilidade nacional é a utilizada por Bruxelas para o cálculo do défice orçamental, faltando consolidar ainda algumas entidades que entram apenas no cálculo na óptica da contabilidade nacional.
Jornal de Notícias