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Lisboa quer veículos mais poluentes fora da Baixa e Avenida da Liberdade

florindo

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Out 11, 2006
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A Câmara de Lisboa prevê investir este ano 7,5 milhões de euros em repavimentação, pretendendo também, a partir de Julho, transformar a Baixa e a Avenida da Liberdade em "zonas de emissões reduzidas" interditas aos veículos mais poluentes.

Numa conferência de imprensa realizada hoje, quinta-feira, o vereador da Mobilidade e das Obras Públicas adiantou que a autarquia está a estudar com a Universidade Nova e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional a possibilidade de impedir ali a circulação de veículos "pré-Euro I", isto é, carros antigos que não cumprem sequer os requisitos mínimos estabelecidos numa norma europeia que disciplina as emissões poluentes dos veículos novos comercializados.

Segundo Fernando Nunes da Silva, ainda circulam em Lisboa "muitos veículos abaixo do Euro I", calculando-se que metade das emissões no eixo Avenida da Liberdade -- Baixa seja produzida por esses automóveis antigos, entre eles muitos táxis.

As excepções à proibição só serão aplicadas, no entanto, a viaturas de emergência ou pertencentes a residentes e serviços.

Nunes da Silva afirmou que os autocarros não serão um problema, já que a Carris tem uma frota maioritariamente recente.

Na conferência de imprensa, foi apresentado o plano municipal de repavimentações deste ano, um programa de 7,5 milhões de euros que deverá abranger 200 ruas (cada uma corresponde a uma acção), num total de 275 mil metros quadrados.

Desde 2009 que o executivo liderado por António Costa (PS) tem definido uma estratégia de pavimentação -- nesse ano gastaram-se 6,3 milhões em 210 intervenções, equivalentes a 95 mil metros quadrados, e em 2010 aplicaram-se 6,7 milhões em 180 acções, relativas a quase o triplo da área (270 mil metros quadrados).

Segundo a câmara, essa quase triplicação deveu-se a um maior planeamento, inclusive o lançamento de mais concursos públicos, o que terá permitido fazer baixar os preços.

Inicialmente estava previsto realizar 204 acções de repavimentação em 2010, mas cerca de duas dezenas não foi concluída e passou para este ano.

Entretanto, acabaram por ser feitas outras obras não previstas, algumas das quais devido ao mau estado de colectores subterrâneos.

No ano passado, as obras no subsolo custaram cerca de 1,5 milhões de euros, valor que está também previsto para 2011.

Nunes da Silva estimou que o município está prestes a conseguir cobrir entre 30 a 40 por cento da área da rede viária principal que precisa de ser repavimentada.

Jornal de Notícias
 
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