- Entrou
- Out 11, 2006
- Mensagens
- 38,987
- Gostos Recebidos
- 347
A Goldman Sachs defende que a melhor solução para os problemas de financiamento de Portugal e Espanha passa por um pacote de apoio a Portugal e por uma linha de crédito para Espanha.
"Consideramos que a melhor solução é um pacote de apoio para Portugal e uma linha de crédito para Espanha", afirmou o economista chefe para a Europa do banco norte-americano Goldman Sachs, Erik Nielsen, em entrevista à Bloomberg TV.
Erik Nielsen explicou ainda que a análise do banco de investimento à situação financeira de Espanha aponta que, no pior cenário utilizado e com a economia a contrair (sublinhando que nesta altura a economia até cresce), a dívida pública espanhola rondaria os 90% e que apesar de ser "um número grande" tal "não demonstra um problema de solvência".
"No mais negativo cenário, em que Espanha entra em contracção, ainda que tenha registado crescimento, mas mesmo nas piores assumpções, a dívida pública em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) atingiria um valor a rondar os 90%. É um número grande, isso não representa um problema de solvência", afirmou.
O economista defende ainda que as críticas aos líderes europeus por não responderem atempadamente aos desenvolvimentos da crise são aceitáveis, mas realçou que estes têm de explicar as consequências das suas medidas aos eleitores e que o processo legislativo demora o seu tempo. "No final do dia, eles [líderes europeus] farão o que tiver de ser feito", afirmou.
Quanto ao fundo europeu de resgate, o European Financial Stability Facility (EFSF), o banco norte-americano considera que neste momento não é necessário aumentar a sua capacidade efectiva, mas que este mecanismo devia ser tornado mais flexível.
Ainda assim, estima a Goldman Sachs, o fundo tem capacidade para apoiar Portugal e Espanha durante 18 meses a dois anos.
Estas ligações, para serviços externos ao Jornal de Notícias, permitem guardar, organizar, partilhar e recomendar a outros leitores os seus conteúdos favoritos do JN(textos, fotos e vídeos). São serviços gratuitos mas exigem registo do utilizador.
fechar
Jornal de notícias
"Consideramos que a melhor solução é um pacote de apoio para Portugal e uma linha de crédito para Espanha", afirmou o economista chefe para a Europa do banco norte-americano Goldman Sachs, Erik Nielsen, em entrevista à Bloomberg TV.
Erik Nielsen explicou ainda que a análise do banco de investimento à situação financeira de Espanha aponta que, no pior cenário utilizado e com a economia a contrair (sublinhando que nesta altura a economia até cresce), a dívida pública espanhola rondaria os 90% e que apesar de ser "um número grande" tal "não demonstra um problema de solvência".
"No mais negativo cenário, em que Espanha entra em contracção, ainda que tenha registado crescimento, mas mesmo nas piores assumpções, a dívida pública em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) atingiria um valor a rondar os 90%. É um número grande, isso não representa um problema de solvência", afirmou.
O economista defende ainda que as críticas aos líderes europeus por não responderem atempadamente aos desenvolvimentos da crise são aceitáveis, mas realçou que estes têm de explicar as consequências das suas medidas aos eleitores e que o processo legislativo demora o seu tempo. "No final do dia, eles [líderes europeus] farão o que tiver de ser feito", afirmou.
Quanto ao fundo europeu de resgate, o European Financial Stability Facility (EFSF), o banco norte-americano considera que neste momento não é necessário aumentar a sua capacidade efectiva, mas que este mecanismo devia ser tornado mais flexível.
Ainda assim, estima a Goldman Sachs, o fundo tem capacidade para apoiar Portugal e Espanha durante 18 meses a dois anos.
Estas ligações, para serviços externos ao Jornal de Notícias, permitem guardar, organizar, partilhar e recomendar a outros leitores os seus conteúdos favoritos do JN(textos, fotos e vídeos). São serviços gratuitos mas exigem registo do utilizador.
fechar
Jornal de notícias