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Uma equipa cirúrgica internacional foi bem sucedida no transplante da laringe de uma mulher, nos EUA - a segunda realizada até hoje -, o que permitiu à mulher recuperar a voz após 11 anos, anunciou, ontem, quinta-feira, o Centro Médico Davis da Califórnia.
Além da laringe, que contém as cordas vocais, os cirurgiões também implantaram uma glândula tiróide e uma traqueia na mulher, de 52 anos, que pôde, igualmente, recomeçar a respirar sem qualquer auxílio, informou o hospital.
A cirurgia, muito complexa, durou 18 horas e decorreu durante dois dias em Outubro de 2010. Treze dias após a operação, Brenda Charette Jensen foi capaz de dizer as primeiras palavras. Após dois meses de reabilitação, fala agora facilmente.
Trata-se, segundo o Centro de Davis, em Sacramento, do segundo transplante de laringe documentado no mundo. O primeiro decorreu em 1998, na Clínica Cleveland, no estado norte-americano de Ohio.
Antes deste transplante triplo, Brenda Jensen não conseguia falar ou respirar normalmente devido a complicações resultantes de uma cirurgia.
Estas complicações tiveram como consequência o bloqueio das vias respiratórias, tornando-se inteiramente dependente de uma traqueostomia, um procedimento que implica uma incisão na traqueia para introduzir uma cânula rígida de forma a facilitar a respiração.
"Estamos absolutamente satisfeitos com os resultados deste caso raro", disse Gregory Farwell, professor de otorrinolaringologia da Universidade da Califórnia Davis e chefe da equipa cirúrgica que realizou a operação.
"A laringe é um órgão extremamente complexo, com nervos e músculos, cujo funcionamento permite ter voz e também respirar", explicou, num comunicado
"Para termos sucesso, tivemos de reunir uma equipa exclusiva multidisciplinar e usar os últimos avanços da cirurgia e as mais recentes técnicas de reabilitação", disse o cirurgião.
Brenda Jensen disse que a intervenção deu-lhe uma nova vida. "É um milagre, não canso de o dizer à minha família e amigos", acrescentou.
A laringe, assim como os outros órgãos transplantados, provêm de uma única pessoa, vítima de um acidente rodoviário. A voz de Brenda Jensen é mesmo a sua e não a do doador.
A mulher afirmou ter também retomado o odor e o gosto pela primeira vez em muitos anos e está a tentar reaprender a engolir, esperando, em breve, poder comer e beber normalmente.
Jornal de notícias
Além da laringe, que contém as cordas vocais, os cirurgiões também implantaram uma glândula tiróide e uma traqueia na mulher, de 52 anos, que pôde, igualmente, recomeçar a respirar sem qualquer auxílio, informou o hospital.
A cirurgia, muito complexa, durou 18 horas e decorreu durante dois dias em Outubro de 2010. Treze dias após a operação, Brenda Charette Jensen foi capaz de dizer as primeiras palavras. Após dois meses de reabilitação, fala agora facilmente.
Trata-se, segundo o Centro de Davis, em Sacramento, do segundo transplante de laringe documentado no mundo. O primeiro decorreu em 1998, na Clínica Cleveland, no estado norte-americano de Ohio.
Antes deste transplante triplo, Brenda Jensen não conseguia falar ou respirar normalmente devido a complicações resultantes de uma cirurgia.
Estas complicações tiveram como consequência o bloqueio das vias respiratórias, tornando-se inteiramente dependente de uma traqueostomia, um procedimento que implica uma incisão na traqueia para introduzir uma cânula rígida de forma a facilitar a respiração.
"Estamos absolutamente satisfeitos com os resultados deste caso raro", disse Gregory Farwell, professor de otorrinolaringologia da Universidade da Califórnia Davis e chefe da equipa cirúrgica que realizou a operação.
"A laringe é um órgão extremamente complexo, com nervos e músculos, cujo funcionamento permite ter voz e também respirar", explicou, num comunicado
"Para termos sucesso, tivemos de reunir uma equipa exclusiva multidisciplinar e usar os últimos avanços da cirurgia e as mais recentes técnicas de reabilitação", disse o cirurgião.
Brenda Jensen disse que a intervenção deu-lhe uma nova vida. "É um milagre, não canso de o dizer à minha família e amigos", acrescentou.
A laringe, assim como os outros órgãos transplantados, provêm de uma única pessoa, vítima de um acidente rodoviário. A voz de Brenda Jensen é mesmo a sua e não a do doador.
A mulher afirmou ter também retomado o odor e o gosto pela primeira vez em muitos anos e está a tentar reaprender a engolir, esperando, em breve, poder comer e beber normalmente.
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