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Pela primeira vez em mais de um ano, a actividade económica entrou em queda no último mês de 2010, empurrada sobretudo pelo consumo privado, que recuou 0,5 por cento.
De acordo com os indicadores de conjuntura do Banco de Portugal (BdP) de Janeiro, hoje divulgados, o indicador coincidente da actividade económica entrou em terreno negativo em Dezembro. A descida foi, em termos homólogos, de 0,1 por cento. É o valor mais baixo desde Novembro de 2009, altura em que a economia estava a começar a sair da recessão.
Os dados do BdP mostram que a actividade económica está a desacelerar há seis meses consecutivos, tendo entrado em queda em Dezembro. Isto vem reforçar a possibilidade de a economia vir a entrar em recessão este ano, como prevêem vários economistas e organizações internacionais, devido ao impacto das medidas de austeridade inscritas no Orçamento do Estado de 2011.
A puxar para baixo a actividade económica está o consumo privado, que aprofundou a sua queda no último mês de 2010, recuando 0,5 por cento, o valor mais baixo desde Julho de 2009. É o oitavo mês consecutivo de recuo deste indicador e o segundo mês em que o consumo está em terreno negativo.
O BdP reviu hoje em alta os valores apresentados para Novembro, prevendo agora um recuo de 0,1 por cento no consumo privado nesse mês, em vez dos -0,4 previstos no último boletim de conjuntura.
Desde Maio, altura em que o Governo anunciou o primeiro Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), o consumo privado tem vindo a desacelerar. As medidas de austeridade que se seguiram para travar o défice orçamental e impedir que Portugal fosse contaminado pela crise da dívida na Grécia (como o aumento do IVA) colocaram ainda mais pressão sobre este indicador.
A queda do consumo privado registada em Novembro e em Dezembro poderá, aliás, ter sido atenuada por uma antecipação de compras, nomeadamente de automóveis, decorrente do aumento do IVA para 23 por cento a partir de Janeiro. Os dados do Banco de Portugal mostram mesmo que as vendas de ligeiros de passageiros dispararam 61,7 por cento em Dezembro face ao mesmo mês de 2010.
Nas suas últimas previsões, o Banco de Portugal projecta que a economia nacional vai contrair 1,3 por cento, uma estimativa que vem em linha com a do Fundo Monetário Internacional (-1,4 por cento), da Comissão Europeia (-1 por cento) e da OCDE (-0,2 por cento). Só o Governo parece manter o optimismo, apontando para um crescimento tímido de 0,2 por cento.
Público
De acordo com os indicadores de conjuntura do Banco de Portugal (BdP) de Janeiro, hoje divulgados, o indicador coincidente da actividade económica entrou em terreno negativo em Dezembro. A descida foi, em termos homólogos, de 0,1 por cento. É o valor mais baixo desde Novembro de 2009, altura em que a economia estava a começar a sair da recessão.
Os dados do BdP mostram que a actividade económica está a desacelerar há seis meses consecutivos, tendo entrado em queda em Dezembro. Isto vem reforçar a possibilidade de a economia vir a entrar em recessão este ano, como prevêem vários economistas e organizações internacionais, devido ao impacto das medidas de austeridade inscritas no Orçamento do Estado de 2011.
A puxar para baixo a actividade económica está o consumo privado, que aprofundou a sua queda no último mês de 2010, recuando 0,5 por cento, o valor mais baixo desde Julho de 2009. É o oitavo mês consecutivo de recuo deste indicador e o segundo mês em que o consumo está em terreno negativo.
O BdP reviu hoje em alta os valores apresentados para Novembro, prevendo agora um recuo de 0,1 por cento no consumo privado nesse mês, em vez dos -0,4 previstos no último boletim de conjuntura.
Desde Maio, altura em que o Governo anunciou o primeiro Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), o consumo privado tem vindo a desacelerar. As medidas de austeridade que se seguiram para travar o défice orçamental e impedir que Portugal fosse contaminado pela crise da dívida na Grécia (como o aumento do IVA) colocaram ainda mais pressão sobre este indicador.
A queda do consumo privado registada em Novembro e em Dezembro poderá, aliás, ter sido atenuada por uma antecipação de compras, nomeadamente de automóveis, decorrente do aumento do IVA para 23 por cento a partir de Janeiro. Os dados do Banco de Portugal mostram mesmo que as vendas de ligeiros de passageiros dispararam 61,7 por cento em Dezembro face ao mesmo mês de 2010.
Nas suas últimas previsões, o Banco de Portugal projecta que a economia nacional vai contrair 1,3 por cento, uma estimativa que vem em linha com a do Fundo Monetário Internacional (-1,4 por cento), da Comissão Europeia (-1 por cento) e da OCDE (-0,2 por cento). Só o Governo parece manter o optimismo, apontando para um crescimento tímido de 0,2 por cento.
Público