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Militar perdoou tiro a colega dos "Rangers"

florindo

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Um cabo dos "Rangers" perdoou um colega que, há três anos, lhe desferiu um tiro numa perna, na caserna do Centro de Tropas de Operações Especiais, em Lamego, onde aquela unidade está alojada. Face a esta desistência de queixa, o agora ex-militar foi julgado e condenado apenas por crime de posse de arma proibida a multa de 1250 euros.

O caso aconteceu a 7 de Setembro de 2007 e só agora chegou à barra do Tribunal de Lamego. O arguido, também cabo e hoje com 26 anos, desentendeu-se com o colega, foi ao seu cacifo na unidade militar, sacou de uma pistola de alarme transformada em arma de repetição semiautomática com munições de calibre 6,35 milímetros, e disparou um tiro que atingiu a perna do seu colega.

Este teve de ser submetido a uma intervenção cirúrgica no Hospital de Lamego para extracção do projéctil. Recebeu ainda tratamentos complementares por ferimentos na face.

Na origem dos desacatos estiveram supostas provocações anteriores por parte do indivíduo que veio a ser alvejado. Tinha sido, inclusive, apresentada queixa aos superiores. O militar atirador acabou detido pelos colegas.

Ultrapassado este incidente, o julgamento realizou-se apenas por causa da utilização da arma proibida. O arguido já saiu do Centro de Tropas de Operações Especiais, em Lamego, e está desempregado, vivendo na casa da mãe, que lhe presta auxílio económico.

A pena, decidida anteontem, cifrou-se em 250 dias de multa, à taxa diária de cinco euros, o que totaliza 1250 euros.

O juiz teve em atenção o facto de o episódio de uso da arma se ter tratado de um "caso isolado e meramente pontual, prontamente confessado e assumido pelo arguido em julgamento". A pena não irá constar do registo criminal do agora ex-militar.

Jornal de Notícias
 
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