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João Jardim está "pela primeira vez na vida" a obedecer

florindo

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O presidente do Governo madeirense afirmou hoje, domingo, na primeira aparição pública depois de ter sofrido um ataque cardíaco, que pretende "regressar em pleno", mas a um ritmo diferente, porque "pela primeira vez na vida" está a "obedecer".

"Estou desta vez a cumprir e pela primeira vez na vida estou a obedecer. Estou a fazer tudo o que os médicos me mandaram fazer", garantiu.

Alberto João Jardim falava aos jornalistas na escola secundária Francisco Franco, no Funchal, após ter votado nas eleições presidenciais.

O líder madeirense reafirmou que o problema nestas eleições é a abstenção, argumentando que "se não houver muita, haverá um candidato escolhido já à primeira volta".

Sobre a forma como decorreu a campanha para as eleições presidenciais, o governante insular, opinou que, "mais dos que os resultados, dá para as pessoas pensarem".

"Quem olhar para esta campanha, a par de olhar para o presente estado de coisas em que está o país, a nível nacional faz esta pergunta: ao estado a que nós chegamos", afirmou no seu estilo crítico, acrescentando, numa referência à Madeira: "Que mal fizemos a Deus para estarmos ligados a este estado de coisas".

Jardim agradeceu "a todos os que se interessaram" pelo seu estado de saúde, adiantando que está a "recuperar e a trabalhar pouco a pouco" depois do ataque cardíaco.

Salientou que "vai regressar em pleno, o ritmo é que vai ser outro, porque isto agora tem um certo cuidado de gestão e as pessoas têm que mostrar que são responsáveis também nesse aspecto".

Jardim contou que já tem ido à tarde à sede do Governo Regional, na Quinta da Vigia, fazendo caminhadas de 30 a 40 minutos quando fecham os portões, e que a partir de segunda-feira vai passar a deslocar-se ao local também de manhã.

Confirmou que na segunda-feira vai retomar o programa de inaugurações, começando por um empreendimento privado porque quer "fazer uma homenagem aos empresários da região".

Acrescentou que no próximo domingo, dia 30, vai marcar presença no congresso da JSD-Madeira e na segunda-feira seguinte tem agendado um almoço na escola privada dos Salesianos, porque pretende "mostrar solidariedade no momento em que as escolas de ensino privado estão a ser atacadas pelo Governo central".

Adiantou que nesse dia vai estar ainda num jantar de industriais da construção civil, porque é "aos empresários e trabalhadores deste sector que a Madeira deve muito do que é hoje".

Jardim disse ainda que não estará hoje na sede de campanha do candidato que apoia, Cavaco Silva, no final do escrutínio.

"Hoje vou estar quietinho em casa até porque a minha participação na campanha foi o planeamento e na visita do candidato Cavaco Silva. De resto estive quietinho e vou ficar quietinho até ao fim", concluiu.

Jornal de Notícias
 
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