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As autoridades suíças colocaram em detenção preventiva o antigo banqueiro suíço Rudolf Elmer, dado como culpado por violação de segredo bancário ao ter passado informações sobre clientes ao portal WikiLeaks, refere hoje a imprensa suíça.
O antigo diretor de operações da subsidiária do banco privado Julius Baer nas Ilhas Caimão foi detido no sábado porque existiam riscos de que pudesse destruir provas, disse o seu advogado, Ganden Tethong Blattner, citado pela agência noticiosa ATS.
Na passada quarta-feira, o tribunal deu o antigo banqueiro como culpado de passar informação secreta ao WikiLeaks e aplicou-lhe uma sentença de 7.200 francos suíços (5.500 euros), uma decisão de que Elmer vai apelar, disse o advogado.
Despedido pelo banco, em 2002, o antigo banqueiro, de 55 anos, passou em 2007 um primeiro conjunto de informações ao Wikileaks, num plano que, afirmou, visa pôr a nu os sistemas de evasão fiscal.
A polícia voltou agora a prender Elmer, por ter voltado a entregar ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange, outros dois CD-ROM, durante uma conferência de impressa em Londres, na segunda-feira.
Os dados, afirmou, dizem respeito a clientes de três instituições financeiras, pelo menos, cobrindo um período entre 1990 e 2009.
"Com estes atos, a Suíça põe-se a si mesma no centro das atenções", disse Julian Assange ao jornal Sontag, acrescentando que a detenção de Elemer justifica a publicação mais rápida dos dados bancários no WikiLeaks.
Os dois discos entregues a Assange revelam supostamente como os clientes do banco utilizaram contas nas Ilhas Caimão para fugir aos impostos.
Da lista de clientes fazem parte cerca de 40 políticos e o Wikileaks diz que vai começar a divulgar a informação "em duas semanas", o mais tardar.
Jornal de Notícias
O antigo diretor de operações da subsidiária do banco privado Julius Baer nas Ilhas Caimão foi detido no sábado porque existiam riscos de que pudesse destruir provas, disse o seu advogado, Ganden Tethong Blattner, citado pela agência noticiosa ATS.
Na passada quarta-feira, o tribunal deu o antigo banqueiro como culpado de passar informação secreta ao WikiLeaks e aplicou-lhe uma sentença de 7.200 francos suíços (5.500 euros), uma decisão de que Elmer vai apelar, disse o advogado.
Despedido pelo banco, em 2002, o antigo banqueiro, de 55 anos, passou em 2007 um primeiro conjunto de informações ao Wikileaks, num plano que, afirmou, visa pôr a nu os sistemas de evasão fiscal.
A polícia voltou agora a prender Elmer, por ter voltado a entregar ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange, outros dois CD-ROM, durante uma conferência de impressa em Londres, na segunda-feira.
Os dados, afirmou, dizem respeito a clientes de três instituições financeiras, pelo menos, cobrindo um período entre 1990 e 2009.
"Com estes atos, a Suíça põe-se a si mesma no centro das atenções", disse Julian Assange ao jornal Sontag, acrescentando que a detenção de Elemer justifica a publicação mais rápida dos dados bancários no WikiLeaks.
Os dois discos entregues a Assange revelam supostamente como os clientes do banco utilizaram contas nas Ilhas Caimão para fugir aos impostos.
Da lista de clientes fazem parte cerca de 40 políticos e o Wikileaks diz que vai começar a divulgar a informação "em duas semanas", o mais tardar.
Jornal de Notícias