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Suspeita de fogo posto num armazém de rolhas e embalagens, em Pedroso

florindo

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Está controlado o incêndio que deflagrou, hoje, domingo, à noite, num armazém de rolhas e embalagens em Pedroso, Vila Nova de Gaia. Responsáveis suspeitam de fogo posto.

Os bombeiros deram como controlado, cerca das 21.30 horas, um incêndio que deflagrou num armazém de rolhas e embalagens, na rua da Arrocheia, em Pedroso, Carvalhos, Vila Nova de Gaia.

O fogo, que deflagrou cerca das 20 horas, levanta suspeitas. Fernando Gouveia, um dos responsáveis da empresa, disse suspeitar de fogo posto e revelou que vai apresentar queixa na GNR.

Segundo o mesmo responsável, o incêndio consumiu cerca de 500 m2 dos 25 mil m2 das instalações da "Capembale".

Pelo menos três corporações de bombeiros - Sapadores de Gaia, Voluntários dos Carvalhos e Voluntários de Avintes - estiveram a combater as chamas que ameaçaram aquele armazém de rolhas e embalagens.

Jornal de Notícias
 

florindo

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Um incêndio deflagrou, ontem, domingo, às 20 horas, no interior do armazém da Capenbale - Cápsulas e Embalagens Metálicas, uma S.A. desactivada, Travessa Gondinhães, zona escura, silvados altos, Pedroso, Vila Nova de Gaia.

"Foi fogo posto. Foi malvadez". É a primeira coisa que diz Fernando Gouveia, empresário responsável, a olhar para a boca negra e cor de laranja do armazém, que expelia golfadas grossas de fumo, vultos de bombeiros a passar.

"Arderam 200 milhões de rolhas, estavam ensacadas, prontas a despachar", diz depois de uns segundos o empresário Gouveia, já circundado por mais dois empresários, os três a conferenciar, muito próximos, olhos franzidos no fumo, a 20 metros da boca do armazém, que chameja lá dentro.

Cá fora, à volta naquele térreo escuro fabril não há luz, só há focos brancos e intermitentes azuis dos carros de bombeiros, os fardados de capacete entram e saem depressa, esticam mangueiras amarelas, e os autotanques que roncam debaixo das cortinas grossas de fumo, que se expande na escuridão e no céu.

Durante uma hora, é intensivo o vai-e-vem de bombeiros, Sapadores de Gaia, Voluntários de Avintes, Carvalhos, Crestuma e Coimbrões, cinco corporações, tanques vermelhos que chegam, roncam e vazam. E os homens revezam-se a entrar no braseiro.

"Não há pessoas nem outros bens em perigo. O armazém está compartimentado, o fogo não chegou ao tecto, é fibra de cimento.

A área que está a arder é de 500 metros quadrados", retorna Fernando Gouveia e repete a resposta. "Só pode ter sido fogo posto, a empresa está desactivada, não há electricidade ligada. Malvadez de ladrões que entraram e não viram nada que roubar. Sim, vamos apresentar participação à GNR".

Os homens injectam espumífero nas veias das mangueiras, um químico que abafa o fogo melhor do que a água, é mais rápido no fumo tóxico.

São 21.30 horas, ainda flameja, o braseiro não está apagado, mas está controlado. Reporta o 1.º Comandante Salvador Almeida: "Está dominado. Arderam rolhas, muita pasta de papel, secretárias, material ao abandono. O fogo está dominado, mas subsiste carga térmica alta no interior. É cortiça, faz fogo latente. O rescaldo vai demorar".

Jornal de Notícias
 
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