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Consumo das marcas próprias aumentou nos piores anos da crise

florindo

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O consumo das marcas próprias da grande distribuição aumentou em Portugal nos piores anos da crise, em 2008 e 2009. Actualmente representa 25% do mercado alimentar, segundo a associação das empresas de distribuição.

"Especialmente em momentos de crise económica, o consumidor está mais disponível para optar por uma solução que oferece um relação de qualidade/preço mais interessante", afirmou o presidente da APED, Luís Reis, à Lusa.

Outra das razões do aumento do consumo de marcas próprias, em especial no mercado alimentar, é o facto de o distribuidor estar a introduzir cada vez mais produtos de marca própria.

"Havendo mais oferta, há também mais procura", explicou o presidente da APED, especificando que havendo mais produtos, e estando o consumidor mais sensível à relação qualidade-preço, até por causa da crise, "é natural" que opte cada vez mais pelas marcas próprias que são mais baratas do que as marcas dos produtores.

As marcas próprias da distribuição foram criadas em 1990 e, passadas duas décadas, "ganharam a confiança" do consumidor, que já não teme pela qualidade destes produtos.

"Especialmente em 2009 as marcas da distribuição cresceram e as marcas dos produtores não cresceram", afirmou o presidente da APED.

Iogurtes, leite cereais e bebidas são alguns dos vários produtos de marca própria que se encontram hoje em dia em qualquer grande superfície, a um preço mais barato do que os produtos semelhantes com marca do produtor.

Estes produtos, especialmente nos últimos anos, têm aumentado a sua penetração no mercado nacional e representam já perto de 25% do mercado alimentar.

Mas mesmo assim, comparando com o resto da Europa, esta taxa de penetração ainda pode crescer nos próximos anos, segundo Luís Reis.

"Neste momento a média europeia de penetração das marcas dos distribuidores na área alimentar é de 35%. Em Portugal, estaremos próximos dos 25%. Ainda existe um grande espaço para crescer a percentagem das marcas próprias no total do cabaz das famílias portuguesas", afirmou o presidente da associação.

Mas este responsável avisa que existe um limite para aquele crescimento, até porque a média de crescimento na Europa está próxima desse limite, não devendo crescer mais do que os 35% de penetração.

Este limite de crescimento acontece, segundo aquele responsável, porque o consumidor quer essa relação de qualidade/preço, mas também quer ter variedade: "A distribuição tem de saber equilibrar as marcas de penetração próprias com a variedade de produtos", afirmou Luís Reis.

Jornal de Notícias
 
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