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As forças de segurança tunisinas dispararam hoje, segunda-feira, granadas de gás lacrimogéneo contra manifestantes concentrados junto da sede do governo para exigir a saída dos ministros do novo Governo e que pertenciam ao regime de Zine El Abidine Ben Ali.
"Vamos permanecer aqui até que o governo se demita e fuja como Ben Ali", explicou um dos manifestantes, Othmene, de 22 anos, militante da União Geral dos Estudantes da Tunísia, citado pela Agência France Presse.
Hoje de manhã, a polícia antimotim recorreu a gás lacrimogéneo para dispersar manifestantes que lançavam pedras contra a sede do governo depois de a polícia ter tentado retirar em segurança funcionários do gabinete do primeiro-ministro, Mohammed Gannouchi.
Segundo a AFP, as centenas de manifestantes que contrariaram o recolher obrigatório e passaram a noite na esplanada do Kasbah, perto do palácio do primeiro-ministro, correram nessa altura na direcção da polícia.
Os agentes dispararam granadas de gás lacrimogéneo sobre os manifestantes, que responderam lançando garrafas de plástico e pedras.
Cerca de mil pessoas chegaram nos últimos dias à capital tunisina, provenientes nomeadamente da região de Sidi Bouzid, onde se iniciou a revolta, para se manifestarem contra o governo de união anunciado há uma semana.
Centenas dessas pessoas passaram a noite na esplanada do Kasbah em sacos-cama, vigiadas pelo exército.
O dia de hoje, segunda-feira, é considerado um dia de teste para esta situação de "braço-de-ferro" entre governo e manifestantes.
Os esforços das autoridades para que o país regresse ao normal são hoje frustrados pelo início de uma "greve ilimitada" dos professores, no mesmo dia em que as escolas, encerradas na semana passada devido aos distúrbios, deveriam retomar a actividade normal.
"Ainda não temos um retrato completo da situação, mas parece que a greve está a ter boa adesão em Médenine e Tataouine (sudeste), Mahdia (centro-leste) e Kasserine (centro-oeste)", segundo Nabil Haouachi, do sindicato nacional do ensino primário.
Jornal de Notícias
"Vamos permanecer aqui até que o governo se demita e fuja como Ben Ali", explicou um dos manifestantes, Othmene, de 22 anos, militante da União Geral dos Estudantes da Tunísia, citado pela Agência France Presse.
Hoje de manhã, a polícia antimotim recorreu a gás lacrimogéneo para dispersar manifestantes que lançavam pedras contra a sede do governo depois de a polícia ter tentado retirar em segurança funcionários do gabinete do primeiro-ministro, Mohammed Gannouchi.
Segundo a AFP, as centenas de manifestantes que contrariaram o recolher obrigatório e passaram a noite na esplanada do Kasbah, perto do palácio do primeiro-ministro, correram nessa altura na direcção da polícia.
Os agentes dispararam granadas de gás lacrimogéneo sobre os manifestantes, que responderam lançando garrafas de plástico e pedras.
Cerca de mil pessoas chegaram nos últimos dias à capital tunisina, provenientes nomeadamente da região de Sidi Bouzid, onde se iniciou a revolta, para se manifestarem contra o governo de união anunciado há uma semana.
Centenas dessas pessoas passaram a noite na esplanada do Kasbah em sacos-cama, vigiadas pelo exército.
O dia de hoje, segunda-feira, é considerado um dia de teste para esta situação de "braço-de-ferro" entre governo e manifestantes.
Os esforços das autoridades para que o país regresse ao normal são hoje frustrados pelo início de uma "greve ilimitada" dos professores, no mesmo dia em que as escolas, encerradas na semana passada devido aos distúrbios, deveriam retomar a actividade normal.
"Ainda não temos um retrato completo da situação, mas parece que a greve está a ter boa adesão em Médenine e Tataouine (sudeste), Mahdia (centro-leste) e Kasserine (centro-oeste)", segundo Nabil Haouachi, do sindicato nacional do ensino primário.
Jornal de Notícias