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Banco de investimento norte-americano acredita que o Banco Central Europeu não vai subir a taxa de referência antes do último trimestre do ano.
O Banco Central Europeu não deverá aumentar a taxa de juro antes do quarto trimestre deste ano, mesmo que a inflação acelere, devido às fragilidades dos bancos da região. Esta é a convicção do Goldman Sachs, um dos maiores bancos de investimento do mundo, em linha com as perspectivas da maioria dos especialistas.
"O que tem atado as mãos do Banco Central Europeu, nesta altura, é a preocupação com a insolvência de algumas instituições bancárias", disse Francesco Garzarel, responsável pela área de taxas de juro do Goldman Sachs, em entrevista na "Bloomberg Surveillance".
Garante o especialista que autoridade monetária europeia pode evitar prejudicar regiões mais endividadas, como a Irlanda e a Grécia, aumentando as taxas gradualmente e concedendo uma liquidez "generosa" aos bancos.
Estas declarações surgem numa altura em que se especula que o Banco Central Europeu possa subir o preço do dinheiro antes do previsto, no sentido de controlar a inflação. Isto porque a inflação na Zona Euro está próxima, mas acima dos 2%, que é o valor considerado desejável pela instituição. No entanto, a expectativa é que este valor aumente, pelo menos nos primeiros meses do ano.
Recorde-se que a taxa de juro se encontra num mínimo histórico de 1% desde Maio de 2009.
Jornal de Negócios
O Banco Central Europeu não deverá aumentar a taxa de juro antes do quarto trimestre deste ano, mesmo que a inflação acelere, devido às fragilidades dos bancos da região. Esta é a convicção do Goldman Sachs, um dos maiores bancos de investimento do mundo, em linha com as perspectivas da maioria dos especialistas.
"O que tem atado as mãos do Banco Central Europeu, nesta altura, é a preocupação com a insolvência de algumas instituições bancárias", disse Francesco Garzarel, responsável pela área de taxas de juro do Goldman Sachs, em entrevista na "Bloomberg Surveillance".
Garante o especialista que autoridade monetária europeia pode evitar prejudicar regiões mais endividadas, como a Irlanda e a Grécia, aumentando as taxas gradualmente e concedendo uma liquidez "generosa" aos bancos.
Estas declarações surgem numa altura em que se especula que o Banco Central Europeu possa subir o preço do dinheiro antes do previsto, no sentido de controlar a inflação. Isto porque a inflação na Zona Euro está próxima, mas acima dos 2%, que é o valor considerado desejável pela instituição. No entanto, a expectativa é que este valor aumente, pelo menos nos primeiros meses do ano.
Recorde-se que a taxa de juro se encontra num mínimo histórico de 1% desde Maio de 2009.
Jornal de Negócios