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BE quer que ministro da Administração Interna explique “desorganização” nas eleições

florindo

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Pedido apresentado à Comissão de Assuntos Constitucionais

O Bloco de Esquerda “não entende que tenha havido tanta desorganização e confusão” nas eleições presidenciais. Por isso exigem que o ministro da Administração Interna explique na comissão de Assuntos Constitucionais os problemas registados por vários eleitores.

Durante as eleições foram verificados vários problemas em mesas de voto por todo o país, bem como o bloqueio do portal do cidadão e do serviço SMS 3838. Estas dificuldades técnicas foram confirmadas pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), que através do seu porta-voz admitiu que estes problemas iriam “aumentar com certeza a abstenção” nas presidenciais, e foram ainda comentadas pelo director-geral da Administração Interna, que indicou que os problemas se deveram a um número elevado de acessos aos serviços de informação sobre o local de voto.

Num requerimento enviado ao presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, o Bloco de Esquerda sublinha que problemas como os registados com o cartão de cidadão “levaram a várias horas de espera para votar e mesmo a situações em que os cidadãos desistiram de votar”.

“Não se entende que tenha havido tanta desorganização e confusão num acto eleitoral”, critica a nota assinada pela deputada do BE Helena Pinto, exigindo uma audição ao ministro da Administração Interna, Rui Pereira, para “esclarecer quais os problemas e porque não foi possível resolver as situações”.

A CNE admitiu entretanto, em comunicado, que “não é possível aferir a verdadeira dimensão” das falhas técnicas que aconteceram durante o dia de eleições. A comissão disse ter sido confrontada com “um elevado número de pedidos de intervenção de cidadãos que, pretendendo exercer o seu direito de voto, solicitavam informação precisa sobre os seus dados constantes do recenseamento eleitoral”, mas esclarece que nos seu poderes “não insere a administração da base de dados do recenseamento eleitoral”, encaminhando a situação para a Direcção-Geral da Administração Interna.

Público
 

DX2

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Incompetência, é o nome que se dá a isso. Ao contrário daquilo que o MAI anunciou em comunicado, nenhum dos portadores do Cartão de Cidadão tinha conhecimento da necessidade de saber antecipadamente o número de eleitor e onde votar. Se houve alguma campanha de informação, ninguém a viu.
Essa cambada de incompetentes da função pública que ponham os olhos no exemplo da Câmara de Castelo Branco, que antecipando o caos, colocou no terreno uma série de equipas com computadores para prestarem esse serviço aos eleitores que tinham Cartão de Cidadão. Lá ninguém deixou de votar por não ter número de eleitor ou não saber onde votar.
Isto é o belo do Complicadex do Fócrates no seu melhor. Desde a implementação do famigerado Choque Tecnológico, este país parece uma carroça de bois equipada com GPS, Bluetooth, internet móvel, etc. É só tecnologia de fachada!

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