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Centenas de manifestantes estão a desafiar o recolher obrigatório na capital da Tunísia, pelo segundo dia consecutivo, exigindo a demissão dos ministros ligados ao ex-presidente Ben Ali, concentrando-se em frente à sede do governo.
Segundo a agência AFP, a desobediência ao recolher obrigatório ocorre apesar dos apelos feitos pelo chefe do Estado-Maior do Exército, o general Rachid Ammar, que pediu aos manifestantes que abandonem o local, assegurando que o Exército garantirá o respeito pela Constituição.
"As vossas exigências são legítimas, mas gostaria que esta praça se esvaziasse, para que o governo trabalhe, este governo ou um outro", afirmou o general Rachid Ammar, através de um megafone, evitando demonstrar um apoio demasiado explícito ao actual governo de transição.
Às 20 horas locais (19 horas de Lisboa), início do recolher obrigatório, que dura até às 5 horas, existiam ainda centenas de manifestantes na esplanada de Kasbah, perante as instalações do primeiro-ministro, onde se preparam para passar a noite, como na véspera, apesar do frio glacial.
Estes manifestantes, muitos deles jovens provenientes da região rural e pobre do Centro-Oeste do país, já tinham passado a noite de sábado para domingo nesta esplanada, sem que o exército tenha agido para os desalojar.
Jornal de Notícias
Segundo a agência AFP, a desobediência ao recolher obrigatório ocorre apesar dos apelos feitos pelo chefe do Estado-Maior do Exército, o general Rachid Ammar, que pediu aos manifestantes que abandonem o local, assegurando que o Exército garantirá o respeito pela Constituição.
"As vossas exigências são legítimas, mas gostaria que esta praça se esvaziasse, para que o governo trabalhe, este governo ou um outro", afirmou o general Rachid Ammar, através de um megafone, evitando demonstrar um apoio demasiado explícito ao actual governo de transição.
Às 20 horas locais (19 horas de Lisboa), início do recolher obrigatório, que dura até às 5 horas, existiam ainda centenas de manifestantes na esplanada de Kasbah, perante as instalações do primeiro-ministro, onde se preparam para passar a noite, como na véspera, apesar do frio glacial.
Estes manifestantes, muitos deles jovens provenientes da região rural e pobre do Centro-Oeste do país, já tinham passado a noite de sábado para domingo nesta esplanada, sem que o exército tenha agido para os desalojar.
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