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Mais três prédios evacuados devido a nova fuga de gás

florindo

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Out 11, 2006
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Situação desta vez apenas se saldou num "grande susto" para os moradores

Três edifícios do Casal do Grilo, no Entroncamento, foram ontem à tarde evacuados, segunda-feira, devido a uma ruptura numa conduta de gás. A situação, que apenas causou um grande susto, ocorreu três dias depois de uma outra fuga seguida de explosões, em outro prédio.

"Era um cheiro impressionante, como se estivéssemos a respirar directamente de uma botija. E só se ouvia um som, semelhante a uma mangueira a deitar água".

A explicação é dada por Manuela Pires, que reside numa pequena vivenda, junto ao Casal do Grilo. Estava em casa quando se apercebeu "da confusão" ali na Rua Maria Madalena Lopes, onde decorrem há cerca de uma semana as obras de colocação de iluminação pública. "Fiquei muito aflita e fui logo para casa da minha filha", conta, enquanto mostra o local onde terá ocorrido a ruptura numa conduta de gás natural.

A vala, mesmo em frente do número 4, mantinha-se ao final da tarde aberta e os operários, que ali trabalhavam, negaram ao JN a ocorrência de qualquer tipo de problema durante a tarde.

"Estavam dois trabalhadores dentro do buraco e à volta só se via polícia, bombeiros e ambulâncias. Era um enorme aparato", revela Ana Luísa, moradora no terceiro andar do número 6.

Estava em casa quando uma agente da PSP lhe bateu à porta e pediu que saíssem rapidamente, não sem antes abrirem as janelas. Ana, que estava com os dois filhos, garante que não sentiu o cheiro a gás enquanto esteve dentro de casa. "Quando saímos vimos uma espécie de fumo, parecia um tubo de água rebentado, só que em vez de água era o gás a sair", contou.

Segundo a moradora, os edifícios foram evacuados, mas "havia pouca gente em casa", pelo que "apenas meia dúzia de pessoas se juntou e foi afastada do local". Ana diz ter visto os técnicos a taparem a fuga e a fazerem as medições.

"Eu não me assustei porque não sou uma pessoa muito assustadiça. Mas a vizinha do rés-do-chão ficou em pânico, e já nem sabia em que andar morava", disse, admitindo que "a falta de atenção ou formação" poderão estar na origem destas situações.

Segundo fonte da Protecção Civil a ruptura terá ocorrido por volta das 14.30 horas numas obras da responsabilidade da EDP, tendo o piquete da Tagusgás desligado a conduta de imediato.

Os edifícios foram ventilados e por precaução e foram feitas medições para garantir que não houve entrada de gás. Esta situação, segundo o presidente da Câmara, Jaime Ramos, não é similar à ocorrida na sexta-feira, quando uma ruptura de uma conduta, provocou a infiltração de gás num prédio.

Jornal de Notícias
 
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