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Hospital acusado de negligência

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A família de um homem de 50 anos, que morreu no Hospital de Viana do Castelo, em Outubro, apresentou uma queixa, por alegada negligência, na unidade de saúde e no Ministério Público e diz que nunca foi informada que o familiar poderia vir a falecer.

José Manuel Miranda, de 50 anos, a quem fora há anos diagnosticada uma cirrose hepática, viria a falecer, a 9 de Outubro, no Hospital de Viana do Castelo, onde estava internado desde Agosto. Desde então que a família se desdobra em esforços para cumprir "a última vontade" de José Miranda: "denunciar a situação de que foi alvo, para que tal nunca mais aconteça. A ninguém".

"Nunca nos disseram que ele poderia morrer dessa doença. Nunca. É isso o que mais nos revolta", insurge-se Paulo Pereira, que, a exemplo do resto da família, aponta o dedo ao clínico e hospital (de Viana do Castelo) que acompanhavam o caso.

Emocionada, a viúva, Isabel Miranda, assinala que a família pedira "por inúmeras vezes" para que o marido fosse transferido para o Hospital de Santo António (unidade de referência na Região Norte para os transplantes): "Chegámos a entrar em contacto com o hospital (de Santo António), que nos disse que o processo não se encontrava ali".

Segundo a família, José Miranda viria a realizar, em Setembro, "e após diversos pedidos", um conjunto de exames para averiguar se reunia, então, as condições necessárias para ser inserido na Rede Nacional de Colheita e Transplantação. Os resultados impossibilitariam a entrada ao utente, que, pouco mais de 20 dias depois, viria a morrer. De acordo com Isabel Miranda, a revolta da família aumentou sobremaneira com "a falta de assistência" a que foi votado o marido, na noite que precedeu a sua morte.

Sobre a questão, o hospital disse, apenas, que foi aberto um processo de averiguações e que a família de José Miranda "será devidamente informada". A situação foi já participada ao Ministério Público, solicitando a família pela abertura de um inquérito à morte de José Miranda.

Jornal de Notícias
 
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