Rotertinho
GF Ouro
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Câmara de Lisboa
Cemitério de Carnide já efectua 90% das exumações
Uma década depois de detectar dificuldades na decomposição de corpos no cemitério de Carnide, a Câmara de Lisboa diz que a solução foi "implementada e concluída" e que actualmente são efectuadas 90 por cento das exumações marcadas
Em 2001, as primeiras exumações no cemitério-jardim revelaram que os cadáveres não estavam em condições de ser levantados, devido "sobretudo à presença de água no solo", segundo a autarquia.
Pouco depois, o espaço deixou de ter a função de sepultamento, salvo em raras excepções, como no funeral da escritora Sophia de Mello Breyner.
A divisão de gestão cemiterial explicou que, quando o município identificou a causa do atraso na decomposição, reduziu a rega das secções de enterro, o que levou à diminuição da humidade dos terrenos.
De acordo com os serviços, "a mudança de procedimentos foi implementada e concluída sem custos" e actualmente estão a ser enviados avisos aos familiares dos falecidos sepultados em 1996, para marcação da exumação dos restos mortais.
Ainda de acordo com a autarquia, perto de um quarto dos 14.500 jazigos particulares dos cemitérios lisboetas está oficialmente ao abandono. Nas contas da divisão de gestão dos cemitérios, estão nessa situação cerca de 3.600 jazigos, ou seja, cerca de 24 por cento da totalidade.
Segundo informação dos serviços, o abandono é considerado "quando os concessionários não sejam conhecidos ou residam em parte incerta e não exerçam os seus direitos por um período superior a 15 anos", embora o regulamento dos cemitérios municipais determine que deva haver limpeza pelo menos de 10 em 10 anos.
Correio da Manhã
Cemitério de Carnide já efectua 90% das exumações
Uma década depois de detectar dificuldades na decomposição de corpos no cemitério de Carnide, a Câmara de Lisboa diz que a solução foi "implementada e concluída" e que actualmente são efectuadas 90 por cento das exumações marcadas
Em 2001, as primeiras exumações no cemitério-jardim revelaram que os cadáveres não estavam em condições de ser levantados, devido "sobretudo à presença de água no solo", segundo a autarquia.
Pouco depois, o espaço deixou de ter a função de sepultamento, salvo em raras excepções, como no funeral da escritora Sophia de Mello Breyner.
A divisão de gestão cemiterial explicou que, quando o município identificou a causa do atraso na decomposição, reduziu a rega das secções de enterro, o que levou à diminuição da humidade dos terrenos.
De acordo com os serviços, "a mudança de procedimentos foi implementada e concluída sem custos" e actualmente estão a ser enviados avisos aos familiares dos falecidos sepultados em 1996, para marcação da exumação dos restos mortais.
Ainda de acordo com a autarquia, perto de um quarto dos 14.500 jazigos particulares dos cemitérios lisboetas está oficialmente ao abandono. Nas contas da divisão de gestão dos cemitérios, estão nessa situação cerca de 3.600 jazigos, ou seja, cerca de 24 por cento da totalidade.
Segundo informação dos serviços, o abandono é considerado "quando os concessionários não sejam conhecidos ou residam em parte incerta e não exerçam os seus direitos por um período superior a 15 anos", embora o regulamento dos cemitérios municipais determine que deva haver limpeza pelo menos de 10 em 10 anos.
Correio da Manhã