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Um homem que aparentava estar embriagado e empunhava duas facas ameaçou de morte o dono da pastelaria Nova Europa, ontem à noite, no centro do Porto. E apedrejou a montra, por lhe ter sido recusado a venda de álcool. A PSP conduziu o indivíduo para identificação, mas avisou o dono do estabelecimento que não o deveria deter, por não o ter apanhado em flagrante
Ao início da noite, o homem entrou, já a cambalear, na pastelaria. "Pediu-me álcool, mas eu recusei servir, porque mostrava sinais de embriaguez", explicou o proprietário Manuel Valente. Ainda o acompanhou até ao exterior, mas, já do lado de fora, o indivíduo começou a retirar pedras do chão e a arremessá-las contra o vidro, partindo-o em dois sítios.
Manuel Valente reagiu e encaminhou-se de novo para o exterior, mas percebeu que o homem tinha duas facas nas mãos, pelo que voltou a entrar e trancou a porta, com vários funcionários e clientes ainda lá dentro. "Começou aos gritos e aos encontrões à porta, estava a ver que também a partia", contou. "Parecia louco, dizia que matava todo o mundo", contou um dos clientes que assistiu ao sucedido.
Foi nessa altura que uma funcionária chamou a polícia. O indivíduo estava no jardim da Rua de Camões e, mal viu a polícia chegar, atirou as facas para o chão, contaram várias testemunhas presentes no interior da pastelaria. Deixou-se levar para a viatura policial sem oferecer resistência.
Depois de dar conta do sucedido à PSP, Manuel Ventura não escondia a revolta. "Já vi que não me vai pagar o prejuízo" da montra. "Se faço queixa, vou gastar dinheiro com tribunal e tempo. Mas se não faço ele vai passar por ser um homem honesto". Ontem não queria tomar decisões, mas desabafou: "Dava vontade de fazer justiça, se a justiça funcionasse".
Já depois de tudo terminado, chegou ao local a proprietária de um BMW Série 1, preto, estacionado à porta da pastelaria e que tinha sido riscado. Isabel não se conformou com o prejuízo e foi à esquadra da PSP apresentar queixa.
Jornal de Notícias
Ao início da noite, o homem entrou, já a cambalear, na pastelaria. "Pediu-me álcool, mas eu recusei servir, porque mostrava sinais de embriaguez", explicou o proprietário Manuel Valente. Ainda o acompanhou até ao exterior, mas, já do lado de fora, o indivíduo começou a retirar pedras do chão e a arremessá-las contra o vidro, partindo-o em dois sítios.
Manuel Valente reagiu e encaminhou-se de novo para o exterior, mas percebeu que o homem tinha duas facas nas mãos, pelo que voltou a entrar e trancou a porta, com vários funcionários e clientes ainda lá dentro. "Começou aos gritos e aos encontrões à porta, estava a ver que também a partia", contou. "Parecia louco, dizia que matava todo o mundo", contou um dos clientes que assistiu ao sucedido.
Foi nessa altura que uma funcionária chamou a polícia. O indivíduo estava no jardim da Rua de Camões e, mal viu a polícia chegar, atirou as facas para o chão, contaram várias testemunhas presentes no interior da pastelaria. Deixou-se levar para a viatura policial sem oferecer resistência.
Depois de dar conta do sucedido à PSP, Manuel Ventura não escondia a revolta. "Já vi que não me vai pagar o prejuízo" da montra. "Se faço queixa, vou gastar dinheiro com tribunal e tempo. Mas se não faço ele vai passar por ser um homem honesto". Ontem não queria tomar decisões, mas desabafou: "Dava vontade de fazer justiça, se a justiça funcionasse".
Já depois de tudo terminado, chegou ao local a proprietária de um BMW Série 1, preto, estacionado à porta da pastelaria e que tinha sido riscado. Isabel não se conformou com o prejuízo e foi à esquadra da PSP apresentar queixa.
Jornal de Notícias