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Plataforma teme aumento da sinistralidade com portagens na A22

florindo

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Out 11, 2006
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A plataforma de luta contra as portagens na A22 voltou ontem a argumentar que a cobrança vai fazer aumentar a sinistralidade na Estrada Nacional 125 (EN125) e prejudicar a economia do Algarve. E relembra que não há uma alternativa viável à Via Infante.

Estas justificações foram divulgadas ontem num manifesto que apresenta a argumentação para a oposição das nove entidades que compõem a plataforma - Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), cinco associações empresariais algarvias, Comissão de Utentes da Via do Infante (A22) e duas estruturas sindicais - tal como tinha sido anunciado segunda feira, após uma reunião na sede da AMAL.

No comunicado, a plataforma recorda que a introdução de portagens foi decidida pelo Governo PS, com o apoio do PSD, "contrariando anteriores compromissos políticos que vinculavam a medida à existência de alternativa" à Via Infante.

"O traçado da EN125 é caracterizado pelo atravessamento de muitas povoações e localidades densamente povoadas, cruzamentos, semáforos e passadeiras, e o projecto da sua requalificação prevê a criação de mais 84 rotundas. Em resumo, é muito mais uma rua que propriamente uma estrada", entende a plataforma, frisando que se trata de uma das vias "mais perigosas da Europa".

No comunicado a plataforma recorda ainda a alta sinistralidade que se regista na EN125 e considera que o previsível aumento do tráfego após a introdução de portagens na A22 vai fazer subir o número de vítimas de acidentes rodoviários nessa via, onde morre uma média de 30 pessoas por ano, tornando-a na "segunda mais mortífera do país", segundo dados ministério das Obras Públicas citados no texto.

Nove quilómetros de isenção

Entretanto, segundo o Diário de Notícias de ontem, que cita fonte governamental, um troço de nove quilómetros da A22 - entre a Ponte Internacional do Guadiana e o Nó da Pinheira, zona de Altura, Castro Marim, ficará isento do pagamento de portagens.
Desse modo, não pagará portagens quem viajar desde o país vizinho, bem como os utentes da A22/Via do Infante que se desloquem entre os concelhos de Alcoutim, Castro Marim e Vila Real de Santo António.

Jornal de Notícias
 
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