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Os serviços de segurança russos suspeitam que o atentado de segunda-feira em Moscovo, que matou 35 pessoas e feriu mais de 100, foi organizado por um russo ligado ao grupo terrorista "Nogaiskii Jamaat", noticia hoje, quarta-feira, o diário Kommersant.
O "Nogaiskii Jamaat" é um grupo islâmico armado que faz parte da chamada "Frente do Cáucaso", organização que actua na região de Stavropol, no Sul da Rússia.
Formado durante a segunda guerra da Chechénia (1996-2000), este grupo sofreu um duro golpe no outono do ano passado, quando os serviços secretos russos liquidaram alguns dos seus líderes.
Citando fontes policiais de Savropol, a agência Ria-Novosti informa que a polícia local recebeu instruções para obter informações sobre o alegado terrorista, um wahhabita russo de apelido Razdobudko.
Segundo a investigação, Razdobudko terá estado ligado à organização de outro atentado que deveria realizar-se durante as comemorações do Ano Novo na capital russa.
No dia 31 de Dezembro ocorreu uma explosão num pequeno hotel de Moscovo, tendo a polícia encontrado no local os restos de uma mulher e de um "cinto de mártir".
Na altura foi comunicado que a mulher teria sido enviada para se fazer explodir na Praça Manejnaia, um dos centros das celebrações do Ano Novo em Moscovo, mas o mecanismo rebentou antes do tempo.
Mais tarde, as autoridades russas anunciaram que a suicida era viúva de um dos dirigentes da organização "Nogaiskii Jamaat", assassinado no outono por forças de segurança russas.
Segundo a imprensa, a polícia não encontrou documentos no local da explosão de segunda-feira passada - o aeroporto de Domodedovo - que pudessem identificar imediatamente o organizador ou executor do atentado, mas as forças de segurança admitem que o alegado terrorista era mais parecido com um russo do que com um caucasiano.
Os peritos terão de recorrer a testes de ADN para provar ou refutar esta versão.
Jornal de Notícias
O "Nogaiskii Jamaat" é um grupo islâmico armado que faz parte da chamada "Frente do Cáucaso", organização que actua na região de Stavropol, no Sul da Rússia.
Formado durante a segunda guerra da Chechénia (1996-2000), este grupo sofreu um duro golpe no outono do ano passado, quando os serviços secretos russos liquidaram alguns dos seus líderes.
Citando fontes policiais de Savropol, a agência Ria-Novosti informa que a polícia local recebeu instruções para obter informações sobre o alegado terrorista, um wahhabita russo de apelido Razdobudko.
Segundo a investigação, Razdobudko terá estado ligado à organização de outro atentado que deveria realizar-se durante as comemorações do Ano Novo na capital russa.
No dia 31 de Dezembro ocorreu uma explosão num pequeno hotel de Moscovo, tendo a polícia encontrado no local os restos de uma mulher e de um "cinto de mártir".
Na altura foi comunicado que a mulher teria sido enviada para se fazer explodir na Praça Manejnaia, um dos centros das celebrações do Ano Novo em Moscovo, mas o mecanismo rebentou antes do tempo.
Mais tarde, as autoridades russas anunciaram que a suicida era viúva de um dos dirigentes da organização "Nogaiskii Jamaat", assassinado no outono por forças de segurança russas.
Segundo a imprensa, a polícia não encontrou documentos no local da explosão de segunda-feira passada - o aeroporto de Domodedovo - que pudessem identificar imediatamente o organizador ou executor do atentado, mas as forças de segurança admitem que o alegado terrorista era mais parecido com um russo do que com um caucasiano.
Os peritos terão de recorrer a testes de ADN para provar ou refutar esta versão.
Jornal de Notícias