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Resgate a 20 metros de altura "salva" trabalhadores

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RoterTeufel

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Resgate a 20 metros de altura "salva" trabalhadores
Simulação, promovida pela EDP, testou coordenação entre meios de


Um simulacro de resgate em altura em cabos de alta tensão foi usado para a elaboração dos procedimentos internos de segurança da EDP, quer para a empresa, quer para os seus prestadores de serviços. A simulação, ontem efectuada em Antanhol, Coimbra, foi considerada um sucesso.


Passam poucos minutos das 11 horas quando três trabalhadores sobem à linha de alta tensão "Santa Clara - Vila Robim II" - a uma altura de sensivelmente 20 metros -, para instalar sinalizadores para avifauna (espanta-pássaros). Um dos trabalhadores recorre a uma bicicleta para se deslocar ao longo do condutor. A meio, perde os sentidos, não respondendo às comunicações de um colega que ficou no solo. Entretanto, um dos homens que está na torre também fica paralisado, devido a uma quebra de tensão.

Dá-se então início à operação de salvamento. O homem no solo dá o alerta aos restantes, que ligam para o 112. O trabalhador da bicicleta começa a ser retirado com o auxílio da corda de serviço. A extremidade é fixa na argola de peito do arnês da vítima e a sua descida controlada por um trabalhador no solo. Chegado a baixo, é assistido pela entidade externa de socorro.

No segundo caso, um dos elementos da equipa de salvamento sobe à torre para avaliar e estabilizar o outro trabalhador. No solo, a equipa de resgate faz a montagem dos equipamentos necessários ao seu resgate. No fim dos dois procedimentos é feita a descida até ao solo. "Quanto mais depressa a vítima for estabilizada maior sucesso teremos na sua reanimação", explica o director nacional de manutenção da EDP, António Oliveira Chaleira.

Esta descrição podia ter sido o relato de um acidente de trabalho. No entanto, tudo não passou de um exercício efectuado pela EDP. "Introduzimos aqui uma nova metodologia em termos de tempo de resgate", destaca Oliveira Chaleira, relevando o método de estabilização imediato da vítima.

A actividade foi feita em colaboração com a Corporação de Bombeiros Sapadores de Coimbra, com o director de manutenção a lembrar a importância de tornar tão eficiente quanto possível a cooperação com os bombeiros. "Não basta ter os meios, é preciso ter também a máquina bem oleada".


J.Noticias
 
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