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O primeiro-ministro admitiu hoje que os problemas ocorridos com os portadores de cartão do cidadão “não deviam ter acontecido”. Contudo, “só erra quem age”, acrescentou.
Em resposta ao líder do CDS-PP, Paulo Portas, que questionou José Sócrates sobre a resposta do Ministério da Administração Interna (MAI) ao pedido do aumento de verbas para reforçar o sistema, o primeiro-ministro assumiu que os incidentes ocorridos no domingo “não deviam ter acontecido”. E as deficiências técnicas do “site” “deviam ter sido previstas”, acrescentou o chefe do Governo.
Apesar de ter qualificado os acontecimentos como “lamentáveis”, Sócrates recusou avançar com qualquer medida antes da conclusão do inquérito instaurado pelo MAI. “Não devia ter acontecido”, repetiu, “mas só erra quem age”.
Sócrates admitiu ainda que os portadores do cartão do cidadão deveriam ter sido “notificados” sobre as respectivas alterações do local de voto e deveria ter sido “montado um sistema para informar os cidadãos no próprio dia das eleições”.
Sublinhando que o Governo vai aguardar pelas conclusões do inquérito, Sócrates acusou ainda Paulo Portas de se comportar como “um político oportunista” que exige a demissão do ministro Rui Pereira “antes de conhecer os resultados do inquérito”.
Público
Em resposta ao líder do CDS-PP, Paulo Portas, que questionou José Sócrates sobre a resposta do Ministério da Administração Interna (MAI) ao pedido do aumento de verbas para reforçar o sistema, o primeiro-ministro assumiu que os incidentes ocorridos no domingo “não deviam ter acontecido”. E as deficiências técnicas do “site” “deviam ter sido previstas”, acrescentou o chefe do Governo.
Apesar de ter qualificado os acontecimentos como “lamentáveis”, Sócrates recusou avançar com qualquer medida antes da conclusão do inquérito instaurado pelo MAI. “Não devia ter acontecido”, repetiu, “mas só erra quem age”.
Sócrates admitiu ainda que os portadores do cartão do cidadão deveriam ter sido “notificados” sobre as respectivas alterações do local de voto e deveria ter sido “montado um sistema para informar os cidadãos no próprio dia das eleições”.
Sublinhando que o Governo vai aguardar pelas conclusões do inquérito, Sócrates acusou ainda Paulo Portas de se comportar como “um político oportunista” que exige a demissão do ministro Rui Pereira “antes de conhecer os resultados do inquérito”.
Público