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ASAE fechou clínica que funcionava nas traseiras de cabeleireiro

eica

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Abr 15, 2009
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Uma clínica de tratamentos anti-celulite que funcionava nas traseiras de um cabeleireiro, em Faro, foi ontem fechada pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, por prática de actos médicos por pessoa não habilitada e aplicação de produtos fora do prazo.

Centenas de embalagens de medicamentos, na sua maioria fora do prazo de validade, e que eram ministrados às pacientes, foram ontem apreendidos pelos inspectores, que terão ainda de mandar para análise grande parte das substâncias, uma vez que quase todas estavam desprovidas de identificação e rótulos que indicassem, não só a sua proveniência, como a composição.

De acordo com uma cliente ouvida pelo JN, a entrada para o cabeleireiro e para a clínica, propriedade da mesma empresa, era a mesma. Cá fora, a clínica era anuncida como "Spa". O mesmo acontecendo no site que o cabeleireiro tem na Internet. O processo de licenciamento da clínica estava ontem a ser verificado pela ASAE.

Apesar de já haver três queixas-crime contra o responsável da clínica, por parte de pacientes que foram ali tratadas e que ficaram com lesões permanentes, a mesma fonte garantiu ao JN que a acção de fiscalização da ASAE não está relacionada com as queixas, que só chegaram ao conhecimento da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica após a vistoria dos inspectores. Mas é a própria ASAE que revela que as queixosas pretendem ainda proceder civilmente contra a clínica.

Ao final da tarde de ontem, além dos inspectores da ASAE, mantinham-se ainda no cabeleireiro de Faro representantes do Ministério Público a passar as instalações a pente fino e a verificar, medicamento a medicamento, assim como a embalar todo um conjunto de provas relacionadas com a prática de actos médicos, tais como seringas, agulhas cirúrgicas e resíduos ligados à actividade.

Para já, a ASAE assegura, em comunicado, que foi instaurado um processo-crime por corrupção de substâncias médicas e prática de medicina por pessoa não habilitada, o que configura usurpação de funções.

Jornal de Notícias
 
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