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Manifestantes tentam tomar Ministério do Interior egípcio e três pessoas morreram

florindo

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Out 11, 2006
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A polícia disparou contra um grupo de cerca de 1000 manifestantes egípcios que tentavam tomar o Ministério do Interior, no Cairo, segundo a estação Al-Jazira. Três pessoas morreram.

Várias dezenas de milhares de manifestantes continuavam a pedir, no Cairo, a saída do Presidente Hosni Mubarak. “O povo quer a saída do Presidente”, gritavam, depois de Mubarak ter anunciado a demissão do Governo mas não considerar afastar-se. Mubarak está no poder há 29 anos.

O recolher obrigatório estava decretado para a partir das 16h locais, 14h em Lisboa. Na véspera, ninguém respeitou essa ordem e milhares de pessoas continuaram na rua. Mas hoje, o Exército emitiu uma declaração dizendo que quem violasse o recolher obrigatório estaria em perigo. A actuação do Exército está a ser vista como a chave para o desenrolar da situação. Imagens de soldados a fazer o sinal de vitória aos manifestantes, populares em cima dos tanques, deram esperanças aos que lideram os protestos de que os militares se juntem a eles. Enquanto a polícia tem usado técnicas violentas para desmobilizar os manifestantes – e morreram já pelo menos 85 pessoas –, o Exército tem ficado a guardar edifícios. Mas não era claro qual seria o papel. Analistas frisavam que o Presidente Mubarak era um general, mas que o Exército não apoiaria a 100 por cento a escolha do seu filho, Gamal, para lhe suceder. Por outro lado, há sempre a possibilidade dos soldados e alguns comandantes não obedecerem às ordens.

A instabilidade está a agitar também os mercados e não só no Egipto. As autoridades egípcias fecharam a bolsa depois de uma grande descida na quarta-feira, e já anunciaram que amanhã, o primeiro dia da semana no Egipto, se vai manter encerrada. Mas na Arábia Saudita, a bolsa de Riad, a mais importante do mundo árabe, já sofreu hoje uma descida de seis pontos.

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