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O vice-governador de Kandahar, província que é o bastião tradicional dos taliban, no Sul do Afeganistão, foi morto este sábado. Na véspera, um atentado no centro de Cabul matou um médico e a sua mulher activista com quatro dos seus filhos.
“O vice-governador Abdul Latif Ashna tinha acabado de sair de casa e dirigia-se para o seu gabinete quando um bombista suicida chegou de mota e se fez explodir perto do seu veículo”, disse aos jornalistas o governador de Kandahar, Turyalai Weesa.
Um dos seis guarda-costas de Ashna e o seu motorista ficaram feridos no ataque, assim como duas pessoas que passavam pela rua onde se deu a explosão.
Ashna, engenheiro, ocupava o cargo desde o ano passado. Trabalhara antes para a ONU-Habitat, o programa das Nações Unidas para melhorar o desenvolvimento urbano, e também ensinara na Universidade de Kandahar. Os Estados Unidos depositavam grandes esperanças no seu desempenho, numa zona onde a violência tem atrasado o desenvolvimento e a governação tem deixado muito a desejar.
A principal cidade do Sul do Afeganistão, antiga capital do regime dos “estudantes de teologia”, é cenário frequente de atentados desde que os taliban foram derrubados do poder, no final de 2001. Mais raros são os ataques em Cabul, onde sexta-feira um atentado suicida num supermercado matou uma família inteira.
Hameeda Barmaki, professora na Universidade de Cabul e activista dos direitos das crianças estava a fazer compras com o marido e os filhos quando uma explosão abalou o supermercado frequentado por estrangeiros, a escassas centenas de metros das embaixadas do Reino Unido e do Canadá. O seu marido, o médico Masood Yama, é filho de uma ex-ministra dos Assuntos das Mulheres.
“O martírio desta família de intelectuais, comprometida com o serviço à sua nação, é uma perda”, disse o Presidente Hamid Karzai num comunicado.
Os taliban reivindicam ambos os ataques.
Público
“O vice-governador Abdul Latif Ashna tinha acabado de sair de casa e dirigia-se para o seu gabinete quando um bombista suicida chegou de mota e se fez explodir perto do seu veículo”, disse aos jornalistas o governador de Kandahar, Turyalai Weesa.
Um dos seis guarda-costas de Ashna e o seu motorista ficaram feridos no ataque, assim como duas pessoas que passavam pela rua onde se deu a explosão.
Ashna, engenheiro, ocupava o cargo desde o ano passado. Trabalhara antes para a ONU-Habitat, o programa das Nações Unidas para melhorar o desenvolvimento urbano, e também ensinara na Universidade de Kandahar. Os Estados Unidos depositavam grandes esperanças no seu desempenho, numa zona onde a violência tem atrasado o desenvolvimento e a governação tem deixado muito a desejar.
A principal cidade do Sul do Afeganistão, antiga capital do regime dos “estudantes de teologia”, é cenário frequente de atentados desde que os taliban foram derrubados do poder, no final de 2001. Mais raros são os ataques em Cabul, onde sexta-feira um atentado suicida num supermercado matou uma família inteira.
Hameeda Barmaki, professora na Universidade de Cabul e activista dos direitos das crianças estava a fazer compras com o marido e os filhos quando uma explosão abalou o supermercado frequentado por estrangeiros, a escassas centenas de metros das embaixadas do Reino Unido e do Canadá. O seu marido, o médico Masood Yama, é filho de uma ex-ministra dos Assuntos das Mulheres.
“O martírio desta família de intelectuais, comprometida com o serviço à sua nação, é uma perda”, disse o Presidente Hamid Karzai num comunicado.
Os taliban reivindicam ambos os ataques.
Público