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A Organização Mundial de Saúde (OMS) veio reafirmar que a amamentação exclusiva até aos seis meses de vida do bebé é o melhor para a sua saúde.
O comunicado surgiu na sequência de um estudo publicado esta semana no British Medical Journal que punha em causa esta recomendação.
Após uma revisão de 33 estudos, os cientistas britânicos afirmaram não haver provas irrefutáveis que desaconselham a introdução de alimentos sólidos entre os quatro e os seis meses. Afirmam ainda que a amamentação exclusiva até aos seis meses aumenta o risco de alergias alimentares e os casos de défice de ferro.
Para estes investigadores, a recomendação da OMS só faria sentido nos países em desenvolvimento, a fim de reduzir o risco de infecções em zonas onde há falta de higiene.
Por sua vez, a OMS garante que os estudos mais recentes, de 2009, continuam a mostrar que o aleitamento materno fornece todos os nutrientes necessários ao bebé durante os primeiros seis meses de vida e que tem também como vantagens a diminuição do risco de infecções gastrointestinais para o bebé, regresso ao peso anterior à gravidez mais rapidamente e adiamento dos períodos menstruais para a mãe.
Os responsáveis garantem que não foram demonstrados riscos de infecções ou de doenças alérgicas, embora tenha havido registos de deficiências de ferro em alguns países em desenvolvimento.
Também as instituições britânicas Royal College of Paediatrics and Child Health (ordem dos pediatras), o Royal College of Midwives (associação das parteiras) criticaram o estudo e a forma como foi apresentado, considerando que há outros interesses que não a saúde das crianças por trás do trabalho destes investigadores.
Em Portugal, a Sociedade Portuguesa de Pediatria também criticou a forma como o estudo tem vindo a ser apresentado e reafirmou as recomendações da OMS: «Os lactentes devem continuar a ser alimentados de modo exclusivo com leite materno, se possível até aos 6 meses de vida», lê-se em comunicado.
O comunicado surgiu na sequência de um estudo publicado esta semana no British Medical Journal que punha em causa esta recomendação.
Após uma revisão de 33 estudos, os cientistas britânicos afirmaram não haver provas irrefutáveis que desaconselham a introdução de alimentos sólidos entre os quatro e os seis meses. Afirmam ainda que a amamentação exclusiva até aos seis meses aumenta o risco de alergias alimentares e os casos de défice de ferro.
Para estes investigadores, a recomendação da OMS só faria sentido nos países em desenvolvimento, a fim de reduzir o risco de infecções em zonas onde há falta de higiene.
Por sua vez, a OMS garante que os estudos mais recentes, de 2009, continuam a mostrar que o aleitamento materno fornece todos os nutrientes necessários ao bebé durante os primeiros seis meses de vida e que tem também como vantagens a diminuição do risco de infecções gastrointestinais para o bebé, regresso ao peso anterior à gravidez mais rapidamente e adiamento dos períodos menstruais para a mãe.
Os responsáveis garantem que não foram demonstrados riscos de infecções ou de doenças alérgicas, embora tenha havido registos de deficiências de ferro em alguns países em desenvolvimento.
Também as instituições britânicas Royal College of Paediatrics and Child Health (ordem dos pediatras), o Royal College of Midwives (associação das parteiras) criticaram o estudo e a forma como foi apresentado, considerando que há outros interesses que não a saúde das crianças por trás do trabalho destes investigadores.
Em Portugal, a Sociedade Portuguesa de Pediatria também criticou a forma como o estudo tem vindo a ser apresentado e reafirmou as recomendações da OMS: «Os lactentes devem continuar a ser alimentados de modo exclusivo com leite materno, se possível até aos 6 meses de vida», lê-se em comunicado.