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Exigido plano nacional anti-pobreza

florindo

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O Governo foi, ontem, sábado, criticado pelo presidente da Rede Europeia Anti-pobreza em Portugal pela falta de políticas que não sejam meramente "paliativas". O padre Jardim reclamou um plano nacional de luta contra a pobreza que envolva todos os ministérios.

Num balanço sobre o Ano Europeu de Combate à Pobreza e Exclusão Social, o padre Jardim Moreira criticou os cortes no apoio social, incluindo aos desempregados, sem a devida avaliação, e falou do regresso dos "escravos" que ganham "migalhas" em troca do seu trabalho.

"Devia haver um plano nacional de luta contra a pobreza, com princípio, meio e fim e participação de todos os ministérios", destacou, ao JN, à margem da iniciativa. E "o actual Governo acha que a pobreza é um prejuízo, quando deve ser vista como um investimento para tirar as pessoas" daquela situação. Antes, criticou Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, por retirar prioridade à inclusão.

Noutra crítica ao Executivo, disse que cortou subsídios de desemprego e RSI "sem haver, em muitos casos, acompanhamento e avaliação correcta" da situação. A mesma falha diz ocorrer com aqueles quem mantêm os apoios.

Destacando o índice de "24% de crianças pobres, o mais elevado da Europa", disse não acreditar nos políticos que "estão a levar o país à ruína" porque aquelas crianças não conseguirão, no futuro, "levar o país para a frente".

Aos "iluminados", diz que "a melhor forma" de combater a pobreza "é a prevenção", ou seja, "melhorando a qualidade dos empregos e salários". O anterior Governo foi mote para criticar "as políticas paliativas que iludem a população mas não resolvem a pobreza", aludindo ao complemento para idosos lançado então e que veio "baixar" e "mascarar" as estatísticas. O actual tem "a mesma ideologia". E o padre não crê que "os políticos vão mudar isto, pelo contrário".

Jornal de Notícias
 
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