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A McAfee apresentou nessa quinta-feira o resultado do estudo intitulado "Uma boa década para o cibercrime", uma análise das táticas dos crimes praticados na rede. Só nos últimos dez anos, o número de usuários passou de 361 milhões em 2000, para quase 2 bilhões de usuários em 2010, de acordo com dados da Internet World Stats.
Com a popularização do uso da internet e o consequente aumento das oportunidades de receita, a web se tornou um espaço para crimes que crescem a cada dia. Desde de vírus (worm) como o "I Love You", de 2000, "os cibercriminosos e suas táticas tornaram-se mais sofisticados", afirma a empresa que se dedica à tecnologia de segurança. O "I Love You" causou danos na ordem de US$ 15 bilhões depois que milhões de usuários abriram a mensagem de spam e baixaram o arquivo anexado "love letter", um vírus implacável.
Em 2004, o worm "MyDoom" provocou outros prejuízos, estimados pela McAfee em US$ 38 bilhões. O vírus em forma de spam reduziu o acesso global à internet em 10% e a alguns sites em 50%. Três anos depois foi a vez do "Conficker", que trouxe prejuízo em torno de US$ 9,1 bilhões. Nesse ataque, os criminosos virtuais chegaram ao profissionalismo.
Em 2010, a McAfee detectou uma média de 60 mil novos malwares a cada dia, muitos voltados à redes sociais. Software de antivírus falso é um dos golpes mais traiçoeiros e bem-sucedidos. Os criminosos virtuais exibem pop-ups enganosos sugerindo que a vítima compre um software de antivírus. "Ao efetuar essa compra, as informações referentes ao cartão de crédito são roubadas e um malware é transferido em vez do software de segurança".
Outro golpe é o phishing, uma das ameaças da internet mais comum e persistente. O phishing pode vir em e-mails de spam, mensagens instantâneas de spam, solicitações de amigo falsas ou postagens em rede sociais. Além destes, nos últimos anos, os cibercriminosos se tornaram adeptos da criação de sites falsos que se parecem com os reais. São desde páginas falsas de bancos até sites de leilões e sites de comércio eletrônico. O objetivo é roubar o número do cartão de crédito ou outras informações pessoais dos usuários.
A McAfee Labs prevê a continuação de golpes e fraudes envolvendo redes sociais, como links mal-intencionados, solicitações de amigos falsas e tentativas de phishing. A empresa também alerta para o twitter e as redes sociais baseadas em localização física, como Foursquare, Google Places e Gowalla. "Os golpes provavelmente devem ficar mais sofisticados e personalizados, especialmente se os usuários continuarem a compartilhar grande quantidade de informações".
Terra
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Com a popularização do uso da internet e o consequente aumento das oportunidades de receita, a web se tornou um espaço para crimes que crescem a cada dia. Desde de vírus (worm) como o "I Love You", de 2000, "os cibercriminosos e suas táticas tornaram-se mais sofisticados", afirma a empresa que se dedica à tecnologia de segurança. O "I Love You" causou danos na ordem de US$ 15 bilhões depois que milhões de usuários abriram a mensagem de spam e baixaram o arquivo anexado "love letter", um vírus implacável.
Em 2004, o worm "MyDoom" provocou outros prejuízos, estimados pela McAfee em US$ 38 bilhões. O vírus em forma de spam reduziu o acesso global à internet em 10% e a alguns sites em 50%. Três anos depois foi a vez do "Conficker", que trouxe prejuízo em torno de US$ 9,1 bilhões. Nesse ataque, os criminosos virtuais chegaram ao profissionalismo.
Em 2010, a McAfee detectou uma média de 60 mil novos malwares a cada dia, muitos voltados à redes sociais. Software de antivírus falso é um dos golpes mais traiçoeiros e bem-sucedidos. Os criminosos virtuais exibem pop-ups enganosos sugerindo que a vítima compre um software de antivírus. "Ao efetuar essa compra, as informações referentes ao cartão de crédito são roubadas e um malware é transferido em vez do software de segurança".
Outro golpe é o phishing, uma das ameaças da internet mais comum e persistente. O phishing pode vir em e-mails de spam, mensagens instantâneas de spam, solicitações de amigo falsas ou postagens em rede sociais. Além destes, nos últimos anos, os cibercriminosos se tornaram adeptos da criação de sites falsos que se parecem com os reais. São desde páginas falsas de bancos até sites de leilões e sites de comércio eletrônico. O objetivo é roubar o número do cartão de crédito ou outras informações pessoais dos usuários.
A McAfee Labs prevê a continuação de golpes e fraudes envolvendo redes sociais, como links mal-intencionados, solicitações de amigos falsas e tentativas de phishing. A empresa também alerta para o twitter e as redes sociais baseadas em localização física, como Foursquare, Google Places e Gowalla. "Os golpes provavelmente devem ficar mais sofisticados e personalizados, especialmente se os usuários continuarem a compartilhar grande quantidade de informações".
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