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A crise política no Egipto pode gerar uma «escassez» de petróleo, mas a OPEP estará pronta para aumentar a produção, declarou hoje o secretário geral da organização, Abdallah El-Badri.
Em declarações à agência Dow Jones Newswires, o responsável da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) defendeu hoje que «existe um risco de escassez real» para o mercado mundial se a crise egípcia provocar o bloqueio de rotas petrolíferas estratégicas como a do canal do Suez.
O canal do Suez, controlado pelo Egipto e pelo qual transitam cerca de um milhão de barris de petróleo diariamente, segundo os analistas, é uma das principais passagens para o transporte de petróleo entre o Médio Oriente e a Europa.
«Se verificarmos uma verdadeira escassez, será necessário que actuemos» para remediar, adiantou El-Badri, que falava à margem de uma conferência de especialistas em Londres.
Entretanto, os media oficiais garantiram hoje que o canal do Suez está a funcionar com «capacidade plena».
Apesar das nomeações para o governo egípcio anunciadas sábado e dos confrontos, dos quais já resultaram pelo menos 125 mortos e milhares de feridos desde 25 de Janeiro, a mobilização não parece enfraquecer no Egipto, onde continuam a registar-se protestos de elevada dimensão nas principais cidades do país, incluindo a cidade do Suez.
Esta revolta no Egipto - que começou a 25 de Janeiro, onze dias depois da fuga do ex-presidente tunisino Zine El Abidine Ben Ali - continua a suscitar inquietação na comunidade internacional.
Diário Digital/Lusa
Em declarações à agência Dow Jones Newswires, o responsável da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) defendeu hoje que «existe um risco de escassez real» para o mercado mundial se a crise egípcia provocar o bloqueio de rotas petrolíferas estratégicas como a do canal do Suez.
O canal do Suez, controlado pelo Egipto e pelo qual transitam cerca de um milhão de barris de petróleo diariamente, segundo os analistas, é uma das principais passagens para o transporte de petróleo entre o Médio Oriente e a Europa.
«Se verificarmos uma verdadeira escassez, será necessário que actuemos» para remediar, adiantou El-Badri, que falava à margem de uma conferência de especialistas em Londres.
Entretanto, os media oficiais garantiram hoje que o canal do Suez está a funcionar com «capacidade plena».
Apesar das nomeações para o governo egípcio anunciadas sábado e dos confrontos, dos quais já resultaram pelo menos 125 mortos e milhares de feridos desde 25 de Janeiro, a mobilização não parece enfraquecer no Egipto, onde continuam a registar-se protestos de elevada dimensão nas principais cidades do país, incluindo a cidade do Suez.
Esta revolta no Egipto - que começou a 25 de Janeiro, onze dias depois da fuga do ex-presidente tunisino Zine El Abidine Ben Ali - continua a suscitar inquietação na comunidade internacional.
Diário Digital/Lusa