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O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, defendeu hoje, segunda-feira, a regionalização como uma "forma de aprofundamento dos princípios republicanos e democráticos".
O governante participou hoje como orador, em Sabrosa, na conferência "Os Ideais da República para o Século XXI", organizada pelo Governo Civil de Vila Real, em colaboração com a câmara de Sabrosa, na qual participou ainda Júlio Montalvão Machado.
"Desde a primeira hora que sou adepto da regionalização. Sei que o tema é controverso, mas penso que esta deve ser encarada como uma forma de aprofundamento dos princípios republicanos e democráticos", afirmou Rui Pereira.
O ministro considerou que a implementação da regionalização pode ser "um instrumento extraordinariamente útil" na ligação entre os representantes e os representados.
"Todos os argumentos que tenho ouvido contra a regionalização parecem-me réplicas modernizadas dos sentimentos antidemocráticos que se utilizaram antes, de que o povo não está preparado para eleger os seus representantes, os seus representantes ao nível regional custam dinheiro ou implicam uma administração mais pesada", referiu.
Na sua opinião, "o princípio de responsabilidade que também está na base do princípio republicano vale também para a ideia de regionalização".
Rui Pereira salientou que "continua a valer a pena lutar pelos ideais republicamos e democratas", no entanto, "ainda há muito por fazer".
"O princípio republicano continua a ser associado a um ideal democrático e deve acolher as medidas necessárias relativamente à revolução tecnológica, à integração europeia, ao multiculturalismo e à regionalização", sublinhou.
A conferência, inserida no ciclo comemorativo do Centenário da Implantação da República, promovido pelo Governo Civil de Vila Real, ocorreu hoje com o objectivo de evocar a revolta de 31 de Janeiro de 1891, o primeiro movimento revolucionário que pretendeu a implantação do regime republicano em Portugal, que teve lugar na cidade do Porto.
Jornal de Notícias
O governante participou hoje como orador, em Sabrosa, na conferência "Os Ideais da República para o Século XXI", organizada pelo Governo Civil de Vila Real, em colaboração com a câmara de Sabrosa, na qual participou ainda Júlio Montalvão Machado.
"Desde a primeira hora que sou adepto da regionalização. Sei que o tema é controverso, mas penso que esta deve ser encarada como uma forma de aprofundamento dos princípios republicanos e democráticos", afirmou Rui Pereira.
O ministro considerou que a implementação da regionalização pode ser "um instrumento extraordinariamente útil" na ligação entre os representantes e os representados.
"Todos os argumentos que tenho ouvido contra a regionalização parecem-me réplicas modernizadas dos sentimentos antidemocráticos que se utilizaram antes, de que o povo não está preparado para eleger os seus representantes, os seus representantes ao nível regional custam dinheiro ou implicam uma administração mais pesada", referiu.
Na sua opinião, "o princípio de responsabilidade que também está na base do princípio republicano vale também para a ideia de regionalização".
Rui Pereira salientou que "continua a valer a pena lutar pelos ideais republicamos e democratas", no entanto, "ainda há muito por fazer".
"O princípio republicano continua a ser associado a um ideal democrático e deve acolher as medidas necessárias relativamente à revolução tecnológica, à integração europeia, ao multiculturalismo e à regionalização", sublinhou.
A conferência, inserida no ciclo comemorativo do Centenário da Implantação da República, promovido pelo Governo Civil de Vila Real, ocorreu hoje com o objectivo de evocar a revolta de 31 de Janeiro de 1891, o primeiro movimento revolucionário que pretendeu a implantação do regime republicano em Portugal, que teve lugar na cidade do Porto.
Jornal de Notícias