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O ciclone Yasi, que atingiu ontem a costa Nordeste da Austrália com ventos de 290 quilómetros por hora, destruiu casas, inundou ruas e arrasou culturas agrícolas. Mas o rasto de destruição foi menor do que se temia.
Até esta manhã, não havia registo de vítimas fatais ou feridos. Mas duas pessoas são dadas como desaparecidas.
O ciclone continua o seu caminho pelo interior do estado australiano de Queensland, mas agora com categoria 1 de intensidade. Quando chegou à costa, ontem, estava classificado como um ciclone de categoria 5, a mais elevada na escala que mede e força das tempestades tropicais.
Algumas cidade, como Cairns, resistiram bem à força do vento e à intensidade das chuvas. Noutras, porém, o saldo de danos é elevado. Em Tully, mais de um terço das habitações ficou danificada, segundo a rede australiana de rádio e televisão ABC. Algumas cidades, como Ingham e Cardwell, ficaram isoladas. Com a chuva que ainda está a cair na região, o mesmo poderá acontecer a outras.
As imagens da passagem do ciclone mostram árvores derrubadas, casas sem tecto e ruas alagadas. Cerca de 180.000 pessoas estão sem electricidade. Estações de tratamento de esgotos tiveram de ser temporariamente desactivadas.
Um dos maiores impactos está na agricultura. Vastas plantações de bananas e de cana-de-açúcar foram literalmente arrasadas pela força dos ventos. Uma “zona de guerra” é como Vince Silvestro, um agricultor de Tully, descreveu o cenário. “As colheitas foram completamente destruídas. A campanha está perdida”, disse, citado pela Agência France Presse (AFP). Praticamente toda a banana produzida na Austrália e um terço da cana-de-açúcar vêm da região afectada pelo ciclone Yasi. Espera-se uma subida elevada dos preços.
Apesar do pior já ter passado, a elevada precipitação ainda alimenta o risco de cheias rápidas. O mar igualmente ainda pode causar inundações nas zonas mais baixas.
O ciclone Yasi chegou à costa australiana durante a noite, deixando milhares de cidadãos com o coração suspenso. Mas na manhã seguinte (noite de ontem e madrugada de hoje em Lisboa), a luz do dia e as primeiras notícias relevaram um impacto menor do que se esperava. “Estou aliviada esta manhã, mas saliento que ainda são as primeiras notícias”, disse a governadora de Queensland, Anna Bligh.
Em Dezembro e Janeiro passado, o estado de Queensland enfrentou cheias sucessivas, que afectaram 70 cidades, provocando pelo menos 35 mortes e deixando um saldo de 730 milhões de euros em prejuízos directos.
A Austrália tem um vasto histórico de ciclones. Em 1974, 71 pessoas morreram no dia de Natal, em Darwin, com a passagem do ciclone Tracy. Em 2006, o ciclone Larry varreu a cidade de Innisfail, que agora voltou a ser afectada.
O Yasi ganhou força devido às temperaturas actualmente elevadas da superfície do mar e está também relacionado com o fenómeno meteorológico La Niña, que normalmente traz cheias e tempestades à Austrália entre Novembro e Abril.
Público
Até esta manhã, não havia registo de vítimas fatais ou feridos. Mas duas pessoas são dadas como desaparecidas.
O ciclone continua o seu caminho pelo interior do estado australiano de Queensland, mas agora com categoria 1 de intensidade. Quando chegou à costa, ontem, estava classificado como um ciclone de categoria 5, a mais elevada na escala que mede e força das tempestades tropicais.
Algumas cidade, como Cairns, resistiram bem à força do vento e à intensidade das chuvas. Noutras, porém, o saldo de danos é elevado. Em Tully, mais de um terço das habitações ficou danificada, segundo a rede australiana de rádio e televisão ABC. Algumas cidades, como Ingham e Cardwell, ficaram isoladas. Com a chuva que ainda está a cair na região, o mesmo poderá acontecer a outras.
As imagens da passagem do ciclone mostram árvores derrubadas, casas sem tecto e ruas alagadas. Cerca de 180.000 pessoas estão sem electricidade. Estações de tratamento de esgotos tiveram de ser temporariamente desactivadas.
Um dos maiores impactos está na agricultura. Vastas plantações de bananas e de cana-de-açúcar foram literalmente arrasadas pela força dos ventos. Uma “zona de guerra” é como Vince Silvestro, um agricultor de Tully, descreveu o cenário. “As colheitas foram completamente destruídas. A campanha está perdida”, disse, citado pela Agência France Presse (AFP). Praticamente toda a banana produzida na Austrália e um terço da cana-de-açúcar vêm da região afectada pelo ciclone Yasi. Espera-se uma subida elevada dos preços.
Apesar do pior já ter passado, a elevada precipitação ainda alimenta o risco de cheias rápidas. O mar igualmente ainda pode causar inundações nas zonas mais baixas.
O ciclone Yasi chegou à costa australiana durante a noite, deixando milhares de cidadãos com o coração suspenso. Mas na manhã seguinte (noite de ontem e madrugada de hoje em Lisboa), a luz do dia e as primeiras notícias relevaram um impacto menor do que se esperava. “Estou aliviada esta manhã, mas saliento que ainda são as primeiras notícias”, disse a governadora de Queensland, Anna Bligh.
Em Dezembro e Janeiro passado, o estado de Queensland enfrentou cheias sucessivas, que afectaram 70 cidades, provocando pelo menos 35 mortes e deixando um saldo de 730 milhões de euros em prejuízos directos.
A Austrália tem um vasto histórico de ciclones. Em 1974, 71 pessoas morreram no dia de Natal, em Darwin, com a passagem do ciclone Tracy. Em 2006, o ciclone Larry varreu a cidade de Innisfail, que agora voltou a ser afectada.
O Yasi ganhou força devido às temperaturas actualmente elevadas da superfície do mar e está também relacionado com o fenómeno meteorológico La Niña, que normalmente traz cheias e tempestades à Austrália entre Novembro e Abril.
Público