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Chinês penhora mulher para garantir dívidas

florindo

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Uma dívida de 50 mil euros entre chineses, sujeita a juros altíssimos, foi o pretexto para um credor raptar e manter em cativeiro durante uma semana a mulher do devedor. A vítima foi libertada pela PJ-Porto. O suspeito controla negócios em Portugal e Espanha.


Em causa estão dívidas de jogo, envolvendo casinos clandestinos e também dinheiro gasto no Casino da Póvoa de Varzim.

De 43 anos, o indivíduo agora detido pelos inspectores do combate ao banditismo é conhecido sobretudo por empréstimos usurários (com juros de 20 a 30% ao mês) e é referenciado pelo uso de métodos característicos de grupos mafiosos. Razão pela qual é um elemento temido no seio da comunidade chinesa.

Os sete dias de terror vividos pela vítima, empresária de 41 anos, começou na madrugada do passado dia 25, em Vila do Conde. Interceptada perto de casa, foi metida à força numa viatura e transportada durante cerca de uma hora sob coacção. Foi levada até um bosque, em local desconhecido, mas longe de habitações, onde foi amarrada a uma árvore e amordaçada, durante cerca de 20 minutos. Foi também ameaçada de morte.

Depois, foi levada pelo suspeito até um apartamento em Famalicão, onde foi mantida sob sequestro e impedida de contactar com quem quer que fosse. Ficou "penhorada", sob ameaças, como forma de assegurar que o marido iria continuar a pagar ao agiota.

Só que o devedor, também empresário, fartou-se da chantagem e da resolução dos problemas apenas entre compatriotas. E resolveu queixar-se à Judiciária.

Apesar das dificuldades de penetração no meio e de obtenção de informações, os inspectores conseguiram localizar a vítima no apartamento em Famalicão. Resgataram-na.

O homem apontado como interveniente no rapto é dono de um restaurante ("Jardim Oriental") e uma loja de vestuário em Famalicão, bem como outros estabelecimentos comerciais no Norte. Mirandela, por exemplo. São-lhe conhecidos negócios em Espanha.

Em Portugal desde 1996, tem sido, em várias ocasiões, investigado pela Polícia Judiciária e polícia espanhola. É conhecido das autoridades sobretudo por suspeitas de ligação a negócios supostamente ilícitos.

Um dos suas presumíveis actividades consiste em empréstimos usurários, a juros incomportáveis, ao longo de anos. A ponto de ser muito difícil abater à dívida. Negócio que constitui crime de usura.

Alvo de buscas no restaurante e em casa, o indivíduo acabou detido e foi ontem à tarde levado para interrogatório perante o juiz de instrução criminal do Tribunal de Vila do Conde, comarca onde foi apresentada queixa.

A diligência irá prosseguir durante o dia de hoje. Só depois serão decididas as medidas de coacção. O indivíduo está indiciado por rapto, coacção agravada e usura.

Jornal de Notícias
 

florindo

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Judiciária deteve mais dois cidadãos chineses suspeitos de rapto

A Polícia Judiciária anunciou hoje, sexta-feira, a detenção de mais dois cidadãos de nacionalidade chinesa suspeitos de, na companhia de um empresário já em prisão preventiva, terem raptado violentamente uma concidadã, também empresária, em 25 de Janeiro, em Vila do Conde.

Em comunicado, a PJ refere que foi detido um comerciante de 42 anos e um estudante de 17, filho do empresário detido anteriormente.

A PJ refere que o rapaz de 17 anos terá tido participação directa na interceção e domínio da vítima e "terá sido também o principal responsável pela guarda da mesma" durante todo o tempo em que esteve sequestrada em Famalicão.

Os dois novos detidos vão ser apresentados amanhã, sábado, a interrogatório judicial para aplicação de medidas de coacção.

Jornal de Notícias
 
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