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O secretário-geral da ONU considera "escandalosa e totalmente inaceitável" a repressão no Egipto contra os meios de comunicação social e os defensores dos direitos do Homem. Os embaixadores da União Europeia no Cairo vão enviar uma nota de protesto ao Ministério dos Negócios Estrangeiros egípcio.
"O presidente (alemão) e eu estamos muito inquietos com a intimidação e as restrições relativas aos meios de comunicação social internacionais no Cairo. Sejamos perfeitamente claros: é escandaloso e totalmente inaceitável", disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, à saída de um jantar de trabalho com o chefe de Estado alemão, Christian Wulff.
"Isto deve parar imediatamente", acrescentou, durante uma conferência de imprensa comum com Wulff.
"O respeito pela liberdade de expressão, de reunião, bem como pela liberdade de informação é um aspeto crucial e essencial dos valores democráticos", disse Ban Ki-moon. "A liberdade de reunião e de palavra deve ser totalmente garantida", insistiu.
Medidas de intimidação multiplicaram-se nos últimos dias no Cairo contra os meios de comunicação social estrangeiros.
Jornalistas foram espancados por partidários do presidente Hosni Mubarak e outros acabaram detidos pelas forças da ordem.
Ban Ki-moon voltou a aproveitar a situação para pedir uma transição democrática rápida no Egito.
"Mais uma vez, peço às autoridades egípcias para ouvirem a voz do povo e para iniciarem imediatamente uma mudança real", declarou o Secretário-geral da ONU.
Ban Ki-moon acrescentou que "as Nações Unidas (estão) prontas para assistir e ajudar as autoridades egípcias e o povo de todas as maneiras possíveis quando se iniciar a transição e as mudanças (esperadas), incluindo as eleições".
Protesto de embaixadores da UE
Os embaixadores da União Europeia no Cairo vão enviar hoje uma nota de protesto para o Ministério dos Negócios Estrangeiros egípcio contra as agressões aos jornalistas destacados no Egito, disse hoje à Lusa o embaixador de Portugal.
"Estamos em contacto permanente. Estamos todos muito inquietos, tem havido jornalistas agredidos, de várias nacionalidades. Estamos a fazer uma nota de protesto e que exige o julgamento das pessoas que cometeram esses actos, na opinião dos meus colegas são polícias à paisana", disse Aristides Vieira Gonçalves, contactado telefonicamente a partir de Lisboa.
De acordo com o diplomata português, a nota segue para o MNE egípcio ainda hoje de manhã.
Jornal de Notícias
"O presidente (alemão) e eu estamos muito inquietos com a intimidação e as restrições relativas aos meios de comunicação social internacionais no Cairo. Sejamos perfeitamente claros: é escandaloso e totalmente inaceitável", disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, à saída de um jantar de trabalho com o chefe de Estado alemão, Christian Wulff.
"Isto deve parar imediatamente", acrescentou, durante uma conferência de imprensa comum com Wulff.
"O respeito pela liberdade de expressão, de reunião, bem como pela liberdade de informação é um aspeto crucial e essencial dos valores democráticos", disse Ban Ki-moon. "A liberdade de reunião e de palavra deve ser totalmente garantida", insistiu.
Medidas de intimidação multiplicaram-se nos últimos dias no Cairo contra os meios de comunicação social estrangeiros.
Jornalistas foram espancados por partidários do presidente Hosni Mubarak e outros acabaram detidos pelas forças da ordem.
Ban Ki-moon voltou a aproveitar a situação para pedir uma transição democrática rápida no Egito.
"Mais uma vez, peço às autoridades egípcias para ouvirem a voz do povo e para iniciarem imediatamente uma mudança real", declarou o Secretário-geral da ONU.
Ban Ki-moon acrescentou que "as Nações Unidas (estão) prontas para assistir e ajudar as autoridades egípcias e o povo de todas as maneiras possíveis quando se iniciar a transição e as mudanças (esperadas), incluindo as eleições".
Protesto de embaixadores da UE
Os embaixadores da União Europeia no Cairo vão enviar hoje uma nota de protesto para o Ministério dos Negócios Estrangeiros egípcio contra as agressões aos jornalistas destacados no Egito, disse hoje à Lusa o embaixador de Portugal.
"Estamos em contacto permanente. Estamos todos muito inquietos, tem havido jornalistas agredidos, de várias nacionalidades. Estamos a fazer uma nota de protesto e que exige o julgamento das pessoas que cometeram esses actos, na opinião dos meus colegas são polícias à paisana", disse Aristides Vieira Gonçalves, contactado telefonicamente a partir de Lisboa.
De acordo com o diplomata português, a nota segue para o MNE egípcio ainda hoje de manhã.
Jornal de Notícias