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A Austrália permanece à mercê de uma contínua onda de eventos meteorológicos. Depois das cheias em Dezembro e Janeiro e do ciclone Yasi há dois dias, chuvas intensas voltaram a provocar problemas no Sul do país.
No estado de Vitória, várias cidades foram hoje afectadas por forte precipitação. Em Melbourne, várias zonas ficaram alagadas. “Há relatos de água com profundidade significativa em várias ruas e auto-estradas”, disse um porta-voz dos serviços de emergência do estado, Stephen Warren, citado pela rede australiana de rádio e televisão ABC. Certamente, segundo Warren, “haverá muitas casas alagadas”.
Houve já cerca de 3000 pedidos de emergência e pelo menos 51 pessoas tiveram de ser resgatadas, incluindo uma criança arrastada por uma cheia rápida e que estava agarrada a um galho de uma árvore.
Os efeitos do mau tempo fazem-se sentir em outros locais. Num espaço de horas, em vários pontos da região a precipitação atingiu 100 milímetros – valor que equivale à chuva que cai num mês inteiro em Lisboa, no Inverno.
O estado de Vitória esteve sob alerta de chuvas severas durante o dia. Embora os alertas tenham já sido levantados, a agência meteorológica australiana informa que continua a monitorizar a situação, devido à manutenção do risco de cheias rápidas, já que os solos estão saturados de água.
As chuvas no Sul da Austrália são ainda um reflexo do ciclone Yasi, que atingiu o estado de Queensland, na costa Nordeste, há dois dias. O ciclone, de intensidade máxima na escala que mede a força das tempestades tropicais, provocou danos em várias cidades e arrasou culturas agrícolas.
Um jovem morreu devido à inalação de fumos de um gerador eléctrico, num espaço fechado, e duas pessoas ainda estão desparecidas.
Cerca de 150.000 pessoas continuam sem electricidade, num momento em que equipas de socorro e cerca de 4.000 militares ainda tentam chegar a algumas das zonas mais afectadas.
Os primeiros cálculos apontam para prejuízos na ordem dos 600 milhões de euros. Cerca de 20 por cento das plantações de cana-de-açúcar de Queensland foram devastadas, representando pouco menos de dois terços dos prejuízos . A Austrália é o terceiro maior exportador mundial de açúcar.
A produção de banana na região sofreu ainda mais: 85 por cento das culturas foram destruídas.
Tanto Queensland como Vitória foram afectados por trágicas cheias em Dezembro e Janeiro, que deixaram dezenas de mortos e elevados prejuízos.
Público
No estado de Vitória, várias cidades foram hoje afectadas por forte precipitação. Em Melbourne, várias zonas ficaram alagadas. “Há relatos de água com profundidade significativa em várias ruas e auto-estradas”, disse um porta-voz dos serviços de emergência do estado, Stephen Warren, citado pela rede australiana de rádio e televisão ABC. Certamente, segundo Warren, “haverá muitas casas alagadas”.
Houve já cerca de 3000 pedidos de emergência e pelo menos 51 pessoas tiveram de ser resgatadas, incluindo uma criança arrastada por uma cheia rápida e que estava agarrada a um galho de uma árvore.
Os efeitos do mau tempo fazem-se sentir em outros locais. Num espaço de horas, em vários pontos da região a precipitação atingiu 100 milímetros – valor que equivale à chuva que cai num mês inteiro em Lisboa, no Inverno.
O estado de Vitória esteve sob alerta de chuvas severas durante o dia. Embora os alertas tenham já sido levantados, a agência meteorológica australiana informa que continua a monitorizar a situação, devido à manutenção do risco de cheias rápidas, já que os solos estão saturados de água.
As chuvas no Sul da Austrália são ainda um reflexo do ciclone Yasi, que atingiu o estado de Queensland, na costa Nordeste, há dois dias. O ciclone, de intensidade máxima na escala que mede a força das tempestades tropicais, provocou danos em várias cidades e arrasou culturas agrícolas.
Um jovem morreu devido à inalação de fumos de um gerador eléctrico, num espaço fechado, e duas pessoas ainda estão desparecidas.
Cerca de 150.000 pessoas continuam sem electricidade, num momento em que equipas de socorro e cerca de 4.000 militares ainda tentam chegar a algumas das zonas mais afectadas.
Os primeiros cálculos apontam para prejuízos na ordem dos 600 milhões de euros. Cerca de 20 por cento das plantações de cana-de-açúcar de Queensland foram devastadas, representando pouco menos de dois terços dos prejuízos . A Austrália é o terceiro maior exportador mundial de açúcar.
A produção de banana na região sofreu ainda mais: 85 por cento das culturas foram destruídas.
Tanto Queensland como Vitória foram afectados por trágicas cheias em Dezembro e Janeiro, que deixaram dezenas de mortos e elevados prejuízos.
Público