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França e Alemanha querem cimeira extraordinária para lançar pacto de convergência eur

florindo

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Out 11, 2006
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Plano detalhado deve ser apresentado em Março

A França e a Alemanha querem que se realize em Março uma cimeira europeia extraordinária para preparar um “pacto de convergência” económica reforçada dos Estados europeus e o reforço da competitividade ao nível da UE.

As duas ideais foram lançadas hoje ao fim da manhã, pelo Presidente da França e a chanceler da Alemanha, Nicolas Sarkozy e Angela Merkel, na cimeira de líderes da EU que decorre hoje em Bruxelas.

“Vamos apresentar em pormenor em Março o que queremos que seja adoptado, durante uma cimeira da zona euro (…) de modo a que o conjunto dos observadores de todo o mundo compreendam que o conjunto das economias europeias vai no bom caminho na questão da competitividade”, e “a convergir”, disse Sarkozy à margem da cimeira, citado pelos jornalistas no local.

Por seu lado, Merkel especificou à imprensa que foi pedido ao presidente da UE, Hermann van Rompuy, que inicia-se consultas com os outros países para que no final de Março a possa ser tomada uma decisão sobre o assunto. O objectivo do é “fixar as melhores práticas como referência para os países da zona euro”, para que colectivamente se reforce a competitividade do bloco. Tudo num espírito de “união política”, apesar da “concorrência entre os estados no sentido da competitividade”, disse, citada pelo Diário Económico.

A medida ia ser apresentada hoje ao almoço aos outros dirigentes europeus, mas Merkel e Sarkozy anunciaram antes aos jornalistas a sua decisão. A cimeira extraordinária deverá então ter de ser realizada antes cimeira já agendada para 24 e 25 desse mês, em Bruxelas.

O presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, já tinha dito hoje que a União Europeia e a Zona Euro necessitam de reforçar a governação económica e consolidar as suas finanças públicas, apesar de considerar que a recuperação económica está a ganhar solidez na zona euro.

Num longo texto disponibilizado esta manhã, a agência Bloomberg dizia que a Alemanha está a aproveitar a crise como uma oportunidade para reformar a zona euro, “trocando agora o pau pela cenoura”.

Merkel estará a pôr o peso da maior economia europeia, e maior contribuidor para o resgate financeiro da Grécia e da Irlanda, por trás de um plano para reforçar o alcance do Fundo Europeu de Estabilização Financeira, mas ao mesmo tempo a terminar um trabalho não acabado no lançamento do euro: a imposição de limitações estritas às políticas orçamentais nacionais, uma ideia já avançada através da sugestão para se imporem limites aos défices públicos nas constituições.

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