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Moção de censura ao Governo "está em aberto" mas ainda não foi discutida no PCP

florindo

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Out 11, 2006
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O secretário geral do PCP, Jerónimo de Sousa, declarou, sexta-feira, que uma moção de censura ao Governo "está em aberto" e "não é uma questão excluída", salientando, no entanto, que o Comité Central não discutiu nem decidiu sobre esta matéria.

Em declarações à agência Lusa, à entrada para uma reunião de quadros da Organização Regional do Porto do PCP, Jerónimo de Sousa explicou que este encontro não serve apenas para analisar as eleições presidenciais, mas para perspectivar o trabalho, a iniciativa e a intervenção do PCP nos próximos tempos.

Questionado sobre uma possível moção de censura ao Governo por parte do PCP, o secretário geral respondeu que esta não foi ainda uma questão discutida nem decidida pelo Comité Central do partido, não estando na ordem de trabalhos.

No entanto, Jerónimo de Sousa alertou o Governo para que, se este prosseguir com a mesma política e "rumo desgraçado" para Portugal, não contará com o PCP "como força de apoio de um poder que pouca se diferencia da direita, particularmente do PSD".

"Aliás, podíamos dizer que um diz mata e o outro diz esfola e, nesse sentido, [a moção de censura] é o recurso institucional que está em aberto, embora não haja decisão ainda do Comité Central do PCP", disse.

Segundo o secretário geral, "a moção de censura não é uma hipótese afastada pelo PCP, porque é um instrumento importante, que deve ser usado de uma forma ponderada".

"A melhor censura é aquela que os trabalhadores e o povo português podem dar a este Governo, mas, obviamente não estando colocada porque é uma decisão da direcção do partido, não é uma questão excluída", garantiu.

Quanto a um eventual apoio do partido a moções de censura apresentadas por outras forças políticas, Jerónimo de Sousa disse que "importa conhecer os conteúdos" das mesmas.

"Não assinamos de cruz qualquer moção de censura, precisamos de ver os pressupostos e os conteúdos", realçou.

Para o comunista, "a questão primeira e principal é a exigência de ruptura e de mudança com esta política" seguida pelo Governo socialista.

Jornal de Notícias
 
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