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Autarca de Almada recusa esclarecer buscas da PJ

florindo

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A presidente da câmara de Almada (CDU) recusou, em assembleia municipal, responder às questões colocadas pelo CDS-PP sobre as buscas da PJ aos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS), considerando-as «terrorismo político».

A Polícia Judiciária realizou buscas nos SMAS de Almada a 13 de Janeiro, confirmou à Lusa nessa semana fonte da autarquia, sem, contudo, ter prestado mais esclarecimentos a esse respeito.

Na sexta-feira, em sessão da assembleia municipal, o deputado Fernando da Pena (CDS-PP) considerou que existem, sobre este assunto «questões que merecem pronto e claro esclarecimento por parte da presidente da câmara».

«A senhora presidente confirma que houve buscas da Polícia Judiciária às instalações dos SMAS no passado dia 13 de Janeiro? Confirma que se deslocaram às instalações 14 inspectores da PJ? Confirma que houve a apreensão de documentos relacionados com processos de admissão de pessoal e aquisição de bens e serviços? Reconhece a prática de crimes de favorecimento de pessoas e empresas e enriquecimento ilícito de familiares de autarcas? A senhora presidente subscreve a classificação de normal esta acção da PJ? Confirma que foi interrogada no dia 1 de Fevereiro pela PJ?», enumerou.

Em resposta, Maria Emília de Sousa afirmou que confirma que «há muitas cartas anónimas» e que «há terrorismo político».

Disse ainda que «na assembleia Municipal» não se considera «no banco dos réus», refutando «em absoluto» aquilo que considerou ser «um comportamento antidemocrático».

«Quem se ri melhor é quem se ri no fim. E vamos ver quem se vai rir no fim. Vamos ver como é que a difamação, a calúnia e a suspeição vão ser interpretadas pela justiça», acrescentou.

A notícia das buscas foi publicada na edição de 19 de janeiro do Observatório Autárquico, redigido e distribuído pela Plataforma de Cidadania do Concelho de Almada.

Lusa/SOL
 
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