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Banca lucra 200 milhões com Angola

florindo

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Aposta em Angola continua a render milhões aos cofres dos bancos portugueses. A avaliar pela apresentação de resultados do BPI, BES e Millennium bcp só no ano passado as actividades das instituições em África renderam mais de 276 milhões de dólares (200 milhões de euros).

O Millennium bcp foi o banco que registou a maior subida nos resultados provenientes de Angola. Lucrou 23,6 milhões de euros em 2010, um salto de 61,4%. O CEO do banco, Santos Ferreira, disse ao SOL que «o BCP perspectiva que a actividade em Angola vai continuar a crescer com o mesmo ritmo registado no exercício de 2010». O objectivo é «chegar aos 30 milhões de euros de lucros este ano», adiantou.

O Millennium Angola conta actualmente com 39 balcões (16 abertos em 2010) «e com mais de 80 mil clientes o que significa mais do que duplicar o número de clientes de 2009», sublinhou José Reino da Costa, presidente executivo do Banco Millennium Angola, ao SOL. Mas a expansão do grupo no território não fica por aqui. A abertura de mais 21 balcões «já está prevista no orçamento deste ano», acrescenta Santos Ferreira.

Os resultados consolidados do Millennium bcp aumentaram em 34% para 301,6 milhões de euros, impulsionados pela actividade internacional.

BPI e BES contam com Angola

O BES também aumentou os lucros em África em 9,7%, para 92,6 milhões de euros. A actividade do BESA - Banco Espírito Santo Angola trouxe a maior fatia deste resultado, como explica o grupo em comunicado.

O banco liderado por Ricardo Salgado continua a ir buscar fora de Portugal uma grande fatia do lucro, que lá fora aumentou 13,6%, em relação a 2009, para 203,8 milhões de euros. Por essa razão, em 2010 investiu mais de 100 milhões de euros no reforço da presença internacional, destacando-se as operações no Reino Unido, Líbia, Espanha, e Moçambique, onde adquiriu 25,1% do Moza Banco.

Já o BPI, presente no país africano através do BFA - Banco Fomento de Angola, líder da banca angolana, teve resultados líquidos de 184,8 milhões de euros, um aumento de 5,6%. Mais de 92 milhões vieram de Angola, o que representa uma subida de 9,7%, em comparação a 2009.

Os maiores accionistas do banco presidido por Fernando Ulrich são os espanhóis do La Caixa (30,1%), os brasileiros do Itaú (18,9%) e a Santoro, de Isabel dos Santos, que detém 9,9%.

O Santander Totta e a CGD, que ainda não apresentaram contas, também estão presentes em Angola através de uma parceria. O Caixa Totta é detido em 51% pelo banco estatal e pelo Santander Totta, em 25% pela Sonangol - a qual também tem participações no BCP e no BFA - e o restante capital está nas mãos de dois investidores privados angolanos.

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