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Segurança português ajudou a raptar chinesa

florindo

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Um segurança português e um indivíduo de nacionalidade chinesa juntaram-se ontem, sábado, na prisão, ao empresário e principal envolvido no rapto de uma chinesa, durante uma semana, para assegurar o pagamento de um dívida de 50 mil euros, sujeita a juros elevadíssimos durante anos e anos, e contraída no jogo clandestino.

A juíza de turno no Tribunal de Vila do Conde aplicou a medida de coacção mais grave àqueles indivíduos e ainda prisão domiciliária ao filho, de 17 anos, do principal suspeito. Dono de um restaurante e uma loja de roupas em Famalicão, com negócios em Trás-os-Montes e Espanha, o indivíduo, de 43 anos, foi o primeiro a ser detido pela Polícia Judiciária do Porto, quarta-feira, logo que foi localizada a vítima, que esteve sob "penhora" durante sete dias.

Dois dias depois, os inspectores identificaram os demais envolvidos no rapto, iniciado a 25 do mês passado, em Vila do Conde. O principal suspeito é bastante temido na comunidade chinesa. Ostenta sinais exteriores de riqueza e é conhecido sobretudo por empréstimos usurários (com juros de 20 a 30% ao mês), bem como pelo uso de métodos característicos de grupos mafiosos.

Neste contexto, foi contratado o segurança português que ajudou a sequestrar e a ameaçar a empresária, de 41 anos, a par de outros chineses. Em destaque nas manobras de intimidação da chinesa esteve ainda o jovem de 17 anos, filho do principal arguido.

Após ter sido raptada em Vila do Conde, a vítima foi levada até uma mata, longe de casas, amarrada a uma árvore, amordaçada e ameaçada de morte. Depois, foi levada pelo suspeito até um apartamento em Famalicão, onde ficou até ser resgatada pela PJ.

Além do jogo clandestino e do hábito de resolver problemas sob o signo da justiça privada - esta queixa por rapto terá sido excepção -, as autoridades referenciaram vários empresários por ilícitos fiscais e branqueamento de capitais, em torno da movimentação, em alguns casos, de milhões de euros.

Jornal de Notícias
 
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