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Sindicato aponta para adesão a rondar os 100%

florindo

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Out 11, 2006
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A adesão dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa à greve decretada para hoje ronda os 100 por cento, disse à agência Lusa Diamantino Lopes, da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores dos Transportes (Fectrans).

«Neste momento não estão a circular metros. A adesão ronda os 100 por cento», disse o sindicalista.

De acordo com Diamantino Lopes, na «central de energia e circulações, que é o coração do metro, está tudo parado, na circulação de comboios está tudo paralisado, quer as chefias, quer os maquinistas, no que diz respeito às estações só sabemos de uma trabalhadora que se apresentou para trabalhar».

Para o sindicalista, este é um «sinal» do desagrado dos trabalhadores.

«É essa a intenção, é dar um sinal ao Governo e à administração do metro de qual o sentimento dos trabalhadores», afirmou.

«Para já estamos satisfeitos, sem dúvida nenhuma», sublinhou.

A Lusa contactou também com o Metropolitano de Lisboa (ML), que remeteu declarações para mais tarde.

Os trabalhadores do ML estão em greve entre as 6h30 e as 11h30 de hoje contra os cortes salariais impostos pelo Governo.

O ML já fez saber que o serviço só será normalizado a partir das 12h, acrescentando que «não foi fixada a prestação de serviços mínimos relativamente à circulação de comboios, pelo que não poderá garantir o serviço de transporte entre as 6h30 e as 11h30».

As greves no sector dos transportes continuam na quarta-feira, com as paralisações parciais dos trabalhadores da Transtejo, da Carris e da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP).

Na quinta-feira é a vez de paralisarem as empresas do sector ferroviário (CP, CP Carga, REFER e EMEF) e os CTT também se juntam aos protestos.

Na sexta-feira, as empresas privadas associam-se a semana de luta, nomeadamente a Soflusa, a Rodoviária de Entre Douro e Minho e a Rodoviária da Beira Interior.

O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça, já apelou ao «bom senso» e ao «sentido de responsabilidade de todos os intervenientes».

Lusa / SOL
 
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