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"Pitbull" acusado de balear chefe de seguranças

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O Ministério Público do Porto acusou por tentativa de homicídio qualificado um indivíduo conhecido por múltiplos desacatos na noite do Porto. Tiago "Pitbull" desferiu um tiro na cabeça de um segurança, à porta do bar "Porto Inn", no Porto.

Eduardo Silva, 38 anos, segurança e dono da empresa SPDE, ligada à vigilância de vários espaços de diversão nocturna, surge como vítima neste caso, ocorrido na madrugada de 24 de Julho do ano passado. Foi atingido por um tiro que o atingiu de raspão na parte frontal esquerda do crânio. Teve de ser socorrido no hospital mas ficou sem problemas. Saiu volvida uma hora.

Após o incidente, o autor do disparo colocou-se em fuga. Foi apanhado pelos inspectores da Polícia Judiciária (PJ) alguns dias mais tarde, no Padrão da Légua, Matosinhos. Está preso preventivamente, em Custóias, desde essa altura.

Além deste caso, é conhecido das autoridades pelos seus antecedentes policiais e por estar ligado numa das famílias rivais do tráfico de droga no Bairro do Aleixo, no Porto. Apesar disso, vivia no Bairro do Seixal, no Porto.

Na origem desta tentativa de homicídio estão desacatos provocados por Tiago Torres ("Pitbull"), 24 anos, em Fevereiro do ano passado, na discoteca "La Movida", na zona industrial do Porto, também controlada pela empresa de Eduardo Silva. Por razões desconhecidas, "Pitbull" terá pontapeado uma viatura da "SPDE - Segurança Privada e Vigilância de Eventos".

Seis meses depois, a 24 de Julho, Tiago "Pitbull" e os seguranças voltaram a encontrar-se. Desta vez, no bar "Pixote", na zona do Campo Alegre, Porto, onde lhe foi negada entrada. De seguida, os seguranças avisaram o patrão do paradeiro do indivíduo.

E Eduardo Silva resolveu ir ter com de ao bar "Porto Inn", situado nas imediações, acompanhado por mais três seguranças. Aí, à porta, quis convencer o desordeiro de que teria de pagar os danos causados na viatura da empresa, seis meses antes no "La Movida".

Tiro e fuga

"Pitbull" resolveu então regressar ao estabelecimento de diversão nocturna e passado um minuto voltou com uma pistola. A cerca de dez metros acabou por desferir um tiro que acertou na cabeça de "Edu", tendo este caído de imediato. Depois fugiu, acompanhado de outro indivíduo não identificado.

Contactado pelo JN, o advogado do arguido, Ricardo Pinto, explicou que o processo deverá seguir de imediato para julgamento, fase em que irá expor a sua versão dos factos. Apesar disso, o acusado insurge-se contra o facto de ter sido, pela PJ, feita uma reconstituição do crime, sem a sua presença.

Jornal de Notícias
 
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