Gémeas de seis anos desaparecidas após suicídio do pai

florindo · Fev 7, 2011

Duas meninas gémeas, de seis anos, estão desaparecidas há mais de uma semana, após terem sido sequestradas pelo pai, que se suicidou dias após o sequestro.

A Interpol, central de informações internacional que auxilia na cooperação de polícias de diferentes países, emitiu um alerta de busca depois das gémeas Alessia e Livia Schepp terem sido dadas como desaparecidas, no passado dia 31 de Janeiro.

O pai, Mathias Schepp, um cidadão suíço de 43 anos nascido no Canadá, terá levado as meninas da casa da mãe, Irina Lucidi, de quem estava separado, para passar o fim-de-semana com elas.

No entanto, em vez de entregar as gémeas no dia 30, como combinado, Mathias Schepp levou-as para sua casa, em St. Sulpice, na Suíça.

Depois de deixar a sua casa, o canadiano terá viajado para França e, em seguida, para Itália, onde acabou por se atirar para debaixo de um comboio, na sexta-feira, dia 4 de Fevereiro.

O corpo de Schepp foi encontrado nos carris de uma estação de comboios, perto da cidade de Cerignola, na região de Puglia, em Itália. O carro estava próximo do local mas, até ao momento, ainda não se sabe se Schepp levou as filhas consigo na viagem.

De acordo com informações adiantadas pela BBC Brasil, Mathias Schepp, dias antes de se suicidar, no dia 31 de Janeiro, enviou uma carta à esposa, dizendo que estava desesperado e que não conseguia viver sem ela. No entanto, não mencionou as filhas em qualquer parte da carta, que foi enviada a partir da cidade de Marselha, na França.

Mais tarde, entre os dias 31 de Janeiro e 1 de Fevereiro (segunda e terça-feira), Schepp terá levantado 7500 euros, de cinco caixas de multibanco diferentes, em Marselha mas, quando morreu, tinha apenas 100 euros na carteira.

A polícia está a estudar a possibilidade de que ele tenha usado o dinheiro para pagar alguém para cuidar das crianças.

Helicópteros, cães pisteiros e voluntários estão a trabalhar nas buscas das meninas desaparecidas.

O alerta do desaparecimento das meninas foi distribuído pelos 188 países que integram a Interpol. O aviso é do tipo conhecido como alerta amarelo, que a Interpol faz circular em casos de pessoas desaparecidas, em especial crianças.

Um aviso semelhante foi emitido, pela Interpol, no caso do desaparecimento da menina britânica Madeleine McCann, que foi vista pela última vez, em Portugal, em Maio de 2007.

Jornal de Notícias

EIMS · Fev 7, 2011

Será que se matou ou mataram-no, quanto ás pequenas, será que näo foram abusadas e mortas??????????????????????????, só quem näo ama os seus filhos, quanto aos McCann, eu tinha vergonha se fosse para a bobadeira e deixa-se os meus filhos em casa sozinhos, deviam ter vergonha.

Cumprimentos

florindo · Fev 9, 2011

Gémeas desaparecidas na Suíça terão sido avistadas em Itália

As autoridades italianas ouviram hoje, quarta-feira, o testemunho da dona de um café no Sul de Itália que terá avistado duas gémeas suíças de seis anos, desaparecidas desde o final do mês passado.

Alessia e Livia Schepp desapareceram da sua casa em Lausana, na Suíça, a 30 de Janeiro. Foram levadas pelo pai, Mattias Schepp, que apareceu morto na localidade de Cerignola, perto de Foggia (sudeste de Itália) a 3 de Fevereiro.

Segundo fontes policiais citadas pela agência noticiosa norte-americana AP, Schepp suicidou-se, trucidado por um comboio, e não deixou qualquer pista sobre a localização das filhas.

Schepp terá levado as filhas para Marselha, no Sul de França, tendo daí seguido por barco até Propriano, na Córsega. Testemunhas ouvidas pela polícia francesa terão confirmado que Schepp ia acompanhado pelas gémeas na viagem até à Córsega.

A partir daí, não há mais notícias sobre o paradeiro das duas gémeas.

"Desde a chegada a Propriano, na manhã de 1 de Fevereiro, até ao suicídio [de Schepp] na tarde de dia 3, não temos quaisquer testemunhos formais" que confirmem que Alessia e Livia foram com o pai para Itália, disse uma fonte judicial da Córsega à agência noticiosa francesa AFP.

Contudo, a polícia italiana falou com Oriana Scelsi, dona de um café em Cerignola, segundo a qual, a 2 de Fevereiro, um homem semelhante a Schepp entrou no seu café com duas meninas.

A polícia não confirmou que se tratasse das gémeas desaparecidas.

Jornal de Notícias

florindo · Fev 10, 2011

Pai das gémeas procurou na Internet dados sobre envenenamento

O pai das gémeas suíças desaparecidas terá planeado ao detalhe o sequestro das filhas de seis anos e o seu suicídio. Segundo a polícia, Mathias Schepp fez várias pesquisas na Internet sobre métodos de suicídio, formas de envenenamento e armas de fogo.

Através do historial do seu computador portátil, a polícia descobriu ainda que o pai de Alessia e Livia, desaparecidas desde o passado dia 30, também pesquisou os horários do barco que faz a ligação entre Marselha e Córsega, em França.

Contudo, as autoridades não conseguiram ainda apurar se Schepp, de 43 anos, pretendia usar alguma forma de envenenamento ou arma de fogo sobre si próprio ou sobre as suas filhas.

A investigação permitiu ainda saber que o pai das gémeas enviou um email para a empresa onde trabalhava no dia em que saiu de Saint-Sulpice com as filhas, avisando que na segunda-feira não iria trabalhar.

A polícia italiana está agora à procura de um gravador de Schepp costumava usar e do qual, segundo as autoridades, nunca se separava. Até ao momento, não foi encontrado.

Esta quinta-feira, o porta-voz da família materna de Alessia e Livia, que é também tio das crianças, revelou que Schepp estava a fazer psicoterapia na sequência do divórcio e que o seu médico não identificou "sinais alarmantes" no seu comportamento.

Jornal de Notícias

florindo · Fev 11, 2011

Pai diz em carta que matou as gémeas

O pai das gémeas suíças desaparecidas declarou "ter morto" as filhas numa carta datada de 3 de Fevereiro na qual anunciou também o suicídio, enviada da aldeia italiana de Cerignola, indicou a polícia suíça.

"Os investigadores da polícia tomaram conhecimento na terça-feira de oito cartas enviadas pelo pai das gémeas a partir de Bari, segundo o carimbo postal, dirigidas à mulher", declarou o porta-voz da polícia do cantão Vaud, Jean-Christophe Sauterel, numa conferência de imprensa.

Sete destes envelopes continham dinheiro. "O último envelope datado de 3 de Fevereiro continha uma carta na qual o pai declara ter morto as duas filhas e estar em Cerignola onde se vai suicidar", indicou Sauterel.

"Confirmo que no seu correio ele ainda disse que elas não sofreram e estão em paz", adiantou o porta-voz. "Muito provavelmente, elas estão na Córsega", adiantou.

Segundo a investigação, as gémeas foram levadas pelo pai para Marselha, no sul de França, tendo daí seguido por barco até Propriano, na Córsega.

O pai das gémeas suicidou-se a 3 de Fevereiro à noite ao atirar-se para baixo de um comboio na estação de Cerignola.

Alessia e Livia Schepp, gémeas de seis anos, foram dadas como desaparecidas da sua casa em Lausana, na Suíça, a 30 de Janeiro, quando não regressaram depois de um fim-de-semana passado com o pai, Mattias Schepp.

Jornal de Notícias

florindo · Fev 12, 2011

Dono de bar diz ter visto gémeas desaparecidas

O dono de um bar de um posto de gasolina situado em Ascoli Piceno, Itália, garante, este sábado, ter visto as gémeas suíças desaparecidas na companhia do pai, no passado dia 2, um dia antes de Mathias Schepp ter cometido suicídio.

Em declarações ao canal de televisão italiano Sky Tg24, a testemunha, Stefano Bonelli, disse ainda que, junto dele, havia mais cinco testemunhas, clientes do bar, que também asseguram ter visto Alessia e Livia, as irmãs de 6 anos, a brincar dentro do carro do pai.

Stefano Bonelli, que se disponibilizou para falar com a polícia, diz ter visto Schepp e as filhas pelas 16 horas, num Audi com matrícula suíça.

Este testemunho poderá auxiliar a polícia, uma vez que, até agora, a última vez que o pai e as gémeas tinham sido vistos juntos foi num barco que fazia a ligação entre Marselha e Córsega.

Nesta fase, as autoridades consideram que factos relacionados com o casamento e o divórcio dos pais de Alessia e Livia. Note-se que Ascoli Piceno, no Centro de Itália, é a localidade de onde é originária a mãe das gémeas, Irina Lucidi.

Jornal de Notícias

florindo · Fev 12, 2011

Polícia reconstrói últimos passos do pai das gémeas

A polícia italiana está a trabalhar na reconstrução do último percurso efectuado por Mathias Schepp, pai das gémeas suíças desaparecidas, a partir do GPS do seu carro, com o objectivo de encontrar as meninas.

Segundo o jornal espanhol El País, os investigadores acreditam que, reconstruindo todos os passos do pai das gémeas, desde o passado dia 29, dia em que foi buscar as filhas a casa da mãe, poderão localizar o paradeiro das meninas de seis anos.

Entretanto, o dono de um bar de um posto de gasolina situado em Ascoli Piceno, Itália, garante, este sábado, ter visto as gémeas suíças desaparecidas na companhia do pai, no passado dia 2, um dia antes de Mathias Schepp ter cometido suicídio.

Em declarações ao canal de televisão italiano Sky Tg24, a testemunha, Stefano Bonelli, disse ainda que, junto dele, havia mais cinco testemunhas, clientes do bar, que também asseguram ter visto Alessia e Livia, as irmãs de 6 anos, a brincar dentro do carro do pai.

Stefano Bonelli, que se disponibilizou para falar com a polícia, diz ter visto Schepp e as filhas pelas 16 horas, num Audi com matrícula suíça.

Este testemunho poderá auxiliar a polícia, uma vez que, até agora, a última vez que o pai e as gémeas tinham sido vistos juntos foi num barco que fazia a ligação entre Marselha e Córsega.

Nesta fase, as autoridades consideram que factos relacionados com o casamento e o divórcio dos pais de Alessia e Livia. Note-se que Ascoli Piceno, no Centro de Itália, é a localidade de onde é originária a mãe das gémeas, Irina Lucidi.

Jornal de Notícias

florindo · Fev 13, 2011

Mãe das gémeas participa nas buscas

A mãe das gémeas desaparecidas há mais de duas semanas, chegou, este domingo, à Corsega para participar nas operações de busca das filhas. Irina Lucidi passou a manhã a sobrevoar o Sul da ilha francesa de helicóptero.

A mãe das irmãs de seis anos, chegou num avião privado, acompanhada por um irmão, avançou uma fonte policial citada pelo jornal espanhol El Mundo. Irina Lucidi responde assim ao pedido de colaboração das autoridades francesas.

A polícia está a sobrevoar as localidades de Porto-Vecchio e Pianottoli, mas, se as condições atmosféricas o permitirem, deverão aumentar a área de busca.

Recorde-se que Alessia e Livia estão desaparecidas há mais de duas semanas,depois de o pai, Mathias Schepp, se ter suicidado, atirando-se para debaixo de um comboio de alta velocidade.

Jornal de Notícias

florindo · Fev 16, 2011

Investigação do desaparecimento das gémeas "está muito activa"

As polícias de França, Suíça e Itália reuniram-se esta quarta-feira, em Marselha, para discutir o rumo das investigações sobre o desaparecimento das duas gémeas suíças, Livia e Alessia Schepp, de 6 anos. Nenhuma hipótese é descartada.

Recorde-se que as meninas desapareceram no passado dia 30, depois de o pai das crianças, Matthias Schepp, de 43 anos, levá-las da casa onde vivam com a mãe, Irina Lucidi, de 44 anos, para passar o fim-de-semana com ele, em Lausanne.

Matthias Schepp acabaria por suicidar-se no passado dia 3, perto de Bari, em Itália. Antes disso, enviou várias cartas à mãe das gémeas, da qual estava separado. As cartas continham 4400 euros em dinheiro e um papel, onde escreveu que as filhas "não sofreram e descansavam em paz".

Os investigadores estão a tentar reconstruir o percurso que Shepp fez quando saiu de Lausanne, na Suíça, no dia 30 de Janeiro, até o momento em que se suicidou perto da estação ferroviária de Bari.

Sabe-se que Schepp levou as filhas a Marselha e foi para a Córsega, antes de regressar, aparentemente só, ao continente europeu. Depois, rumou para o Sul da Itália num Audi preto, encontrado estacionada perto da estação de Bari.

"A investigação ainda está em curso e está muito activa", disse o procurador francês Jacques Dallest. Neste momento, as polícias dos três países não descartam nenhuma hipótese, incluindo a de que estejam vivas.

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