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Duas meninas gémeas, de seis anos, estão desaparecidas há mais de uma semana, após terem sido sequestradas pelo pai, que se suicidou dias após o sequestro.
A Interpol, central de informações internacional que auxilia na cooperação de polícias de diferentes países, emitiu um alerta de busca depois das gémeas Alessia e Livia Schepp terem sido dadas como desaparecidas, no passado dia 31 de Janeiro.
O pai, Mathias Schepp, um cidadão suíço de 43 anos nascido no Canadá, terá levado as meninas da casa da mãe, Irina Lucidi, de quem estava separado, para passar o fim-de-semana com elas.
No entanto, em vez de entregar as gémeas no dia 30, como combinado, Mathias Schepp levou-as para sua casa, em St. Sulpice, na Suíça.
Depois de deixar a sua casa, o canadiano terá viajado para França e, em seguida, para Itália, onde acabou por se atirar para debaixo de um comboio, na sexta-feira, dia 4 de Fevereiro.
O corpo de Schepp foi encontrado nos carris de uma estação de comboios, perto da cidade de Cerignola, na região de Puglia, em Itália. O carro estava próximo do local mas, até ao momento, ainda não se sabe se Schepp levou as filhas consigo na viagem.
De acordo com informações adiantadas pela BBC Brasil, Mathias Schepp, dias antes de se suicidar, no dia 31 de Janeiro, enviou uma carta à esposa, dizendo que estava desesperado e que não conseguia viver sem ela. No entanto, não mencionou as filhas em qualquer parte da carta, que foi enviada a partir da cidade de Marselha, na França.
Mais tarde, entre os dias 31 de Janeiro e 1 de Fevereiro (segunda e terça-feira), Schepp terá levantado 7500 euros, de cinco caixas de multibanco diferentes, em Marselha mas, quando morreu, tinha apenas 100 euros na carteira.
A polícia está a estudar a possibilidade de que ele tenha usado o dinheiro para pagar alguém para cuidar das crianças.
Helicópteros, cães pisteiros e voluntários estão a trabalhar nas buscas das meninas desaparecidas.
O alerta do desaparecimento das meninas foi distribuído pelos 188 países que integram a Interpol. O aviso é do tipo conhecido como alerta amarelo, que a Interpol faz circular em casos de pessoas desaparecidas, em especial crianças.
Um aviso semelhante foi emitido, pela Interpol, no caso do desaparecimento da menina britânica Madeleine McCann, que foi vista pela última vez, em Portugal, em Maio de 2007.
Jornal de Notícias