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Avião abortou descolagem devido a fuga de combustível

florindo

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Um Airbus A321 da Air Macau, que fazia a ligação Pequim-Macau, abortou a descolagem devido a uma fuga de combustível na asa direita, que obrigou à retirada de 165 passageiros e a um atraso do voo de nove horas.

Segundo relatos de alguns dos 165 passageiros a bordo, o aparelho encontrava-se, sexta-feira, em aceleração na pista para descolar quando se tornou visível uma fuga de combustível na asa direita, que levou ao reboque e evacuação do avião.

O aparelho registou "combustível a mais no tanque da asa direita e a fuga foi imediatamente controlada segundo as instruções do manual da Airbus", explicou a Air Macau num comunicado enviado à Agência Lusa, acrescentando que a "aeronave foi rebocada e os passageiros retirados normalmente".

O avião foi "libertado depois de vistorias e reparações que se prolongaram por cerca de quatro horas" no aeroporto de Pequim, tendo partido com destino a Macau nove horas depois do incidente devido à necessidade de mudança da tripulação, refere o comunicado da companhia aérea.

Uma porta-voz da companhia de bandeira da Região Administrativa Especial de Macau disse à Lusa que o incidente "não foi muito grave" e que "todos os passageiros receberam compensações em valor superior aos padrões normais por se tratar do período de Ano Novo Chinês", a mais importante festividade das famílias chinesas.

Segundo o jornal "Hoje Macau", no mesmo dia, outros 161 passageiros da Air Macau que tinham como destino Seul, Coreia do Sul, ficaram retidos por algumas horas no aeroporto de Macau devido a uma avaria no motor de um outro Airbus A321, o mesmo que em meados de Janeiro teve um princípio de incêndio no motor durante testes efectuados pela empresa após a manutenção da aeronave.

Uma outra aeronave da companhia registou uma avaria logo após ter sido rebocada da manga para se dirigir à pista do aeroporto de Macau e quando estava a regressar ao lugar de estacionamento ignorou as ordens da torre de controlo e quase colidiu com outros aviões e mangas de acesso ao terminal.

Contactada pela Lusa, a Autoridade de Aviação Civil de Macau disse já ter recebido da Air Macau os relatórios sobre os incidentes, estando agora a investigar o sucedido e garantiu que a companhia "tem cumprido as normas de segurança locais e internacionais, como têm concluído as auditorias realizadas regularmente às operações de voo e sistemas de manutenção das companhias".

Pilotos da Air Macau apontaram recentemente falhas graves de segurança nas aeronaves, como problemas de manutenção que, segundo um piloto contactado pela Lusa já levaram a própria construtora Airbus a efectuar uma inspecção aos aparelhos, e casos de "promoção" de pilotos sem a experiência necessária para o posto de comandante.

Outros pilotos, citados pelo jornal "Hoje Macau", diziam "perder mais tempo a verificar os aviões do que a voar", realçando que os "equipamentos estão obsoletos e a manutenção tem sido quase nenhuma" e referiram "graves problemas de ferrugem nas fuselagens e "condições deploráveis da cabine".

Jornal de Notícias
 
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